Asana
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Ássana[1] ou asana[2] é uma palavra de origem sânscrita (em devanágari, आसन, que signfica «posição sentada; assento; sentar») que nomeia as diferentes posturas utilizadas pela ioga para suprimir a atividade intelectual.[3] São diversos os tipos de asanas: entre os principais, estão o padmasana, o bhadrasana, o vajrasana, o virasana e o svastikasana.[4] Nos Ioga Sutras de Patanjali, se menciona a execução de asanas como o terceiro passo do Raja yoga.[5]
- Representação da essência do ioga
Dentro da tradição indiana, a sua origem é atribuída a Shiva, que as teria ensinado a sua esposa Parvati.
A ideia original de ásana se refere a uma contemplação (meditação) em posição sentada por longos períodos.[4] Hoje em dia, é considerada uma posição psicofísica do ioga.
Patañjali, nos Ioga Sutras, descreve asana como sentar em posição firme e confortável para a contemplação (ou meditação), onde a contemplação é o sadhana (o caminho) para se compreender o si.[6]
A prática de asana desenvolve uma musculatura flexível, e ossos e tendões resistentes, bem como o massageamento de órgãos, e o equilíbrio das funções de diversas glândulas internas. A tradição indiana também enumera, como benefício, a melhoria do fluxo de prana (uma espécie de energia vital; qi em Chinês; ki em Japonês (esta informação é apenas ilustrativa, pois trata-se de filosofias distintas)) para permitir o equilíbrio dos kosha e o fluxo de energia pelas nadi (sistema circulatório energético).
O aspecto físico das ássanas foi muito popularizado no ocidente por diversas celebridades como Madonna, Danielle Winits e Sting. Destituído da sua base filosófica, o ioga, o ásana se tornou parte das práticas de Hatha Yoga em diversas academias.
Nos Ioga Sutras, Patañjali descreve asana como o terceiro dos 8 ramos do Raja Yoga Clássico. Ou outros sete ramos são yama (regras de conduta para lidar com o mundo exterior) e niyama (regras de conduta para lidar com seu íntimo), asana (posição), pranaiama (respiratório), pratyahara, (estado distração ou sensação de recolhimento), dhárána (concentração), dhyána (meditação) e samadhi (autoconhecimento pleno, megalucidez).