As Palavras e as Coisas
Livro de Foucault / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Palavras e coisas: uma arqueologia das ciências humanas ( em francês : Les Mots et les chooses: Une archéologie des sciences humaines ) é um livro do filósofo francês Michel Foucault publicado pela primeira vez em 1966. Foucault teria preferido nomear sua obra L'Ordre des Choses (em francês: A Ordem das Coisas), mas mudou o título porque já havia sido usado por duas obras estruturalistas que haviam sido publicadas com muito pouco tempo uma da outra. É um livro de Michel Foucault, originalmente foi publicado como Le Mots et les Choses[1] pela editora Gallimard. Foi traduzido para o português por Salma Tannus Muchail, em 1981. [2]
As Palavras e as Coisas | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Autor(es) | Michel Foucault | ||||||
Idioma | francês | ||||||
País | França | ||||||
Assunto | história, sujeito, representação | ||||||
Gênero | ensaio | ||||||
Tradutor | Salma Tannus Muchail | ||||||
Editora | Martins Fontes (edição brasileira) | ||||||
Lançamento | 1966 (edição francesa) | ||||||
ISBN | 9788533623903 | ||||||
Cronologia | |||||||
|
A obra trata basicamente sobre duas teses: que a história, ao menos nos períodos abordados pelo autor, pode ser compreendida como descontínua e que a noção de sujeito enfrenta uma série de problemas. Foi comentado por Piaget no livro Estruturalismo[3] [4] Listada pelo jornal Le Monde como um dos Os 100 livros do século XX. [2]
O autor busca as origens das ciências humanas e, particularmente, mas não exclusivamente, as da psicologia e da sociologia. O livro começa com uma extensa discussão da pintura Las Meninas de Diego Velázquez e seu complexo arranjo de linhas de visão, ocultação e aparência. A partir disso, ele expõe seu argumento central: que todos os períodos da história possuem certas condições subjacentes de verdade que constituíram o que era aceitável, como o discurso científico . Ele afirma que as condições do discurso mudaram ao longo do tempo, de um período epistêmico ao outro. O filósofo demonstra os paralelos ocorridos durante o desenvolvimento de três campos distintos do conhecimento científico: a linguística, a biologia e a economia. [2]