Arquitetura pós-moderna
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A arquitetura pós-moderna é um termo genérico para designar uma série de novas propostas arquitetônicas cujo objetivo foi o de estabelecer a crítica à arquitetura moderna, em voga a partir do ano de 1929 com o início da crise da Grande Depressão até o final da Década de 1970. Seu auge é associado à Década de 1980 em figuras como Robert Venturi, Philip Johnson e Michael Graves nos Estados Unidos, Aldo Rossi na Itália, e na Inglaterra James Stirling e Michael Wilford, entre outros.
Série de artigos sobre História da arquitetura |
|
Arquitetura da Pré-História | |
Arquitetura antiga | |
Arquitetura da Idade Média | |
Bizantina | Carolíngia | Otoniana | Românica | Gótica | |
Arquitetura do Renascimento | |
Maneirismo | |
Arquitetura barroca | |
Arquitetura do século XIX | |
Neogótico | Arts & Crafts | Revivalista | Protomoderna | Eclética | Art nouveau | |
Arquitetura moderna | |
Art déco | Bauhaus | International style | Orgânica | Googie | Brutalista | Construtivista | |
Arquitetura pós-moderna | |
High-tech | Desconstrutivista | Regionalista crítica | Clássica-nova | Neomoderna | Neofuturista | |
| |
Por geografia | |
Portugal | Brasil | Américas | África | Europa | Islão | Oriental | |
Por tipologia | |
Civil | Militar | Religiosa | Vernacular |
Os arquitetos pós-modernos utilizaram uma série de estratégias para estabelecer a crítica do modernismo, principalmente a sua versão mais difundida e homogênea: o estilo internacional. Entre estas estratégias a principal foi a reavaliação do papel da história, reabilitada na composição arquitetônica, principalmente como meio de provocação e crítica à austeridade do modernismo. Philip Johnson (antes um ávido defensor do estilo internacional), por exemplo, adotou uma postura irônica em seus projetos utilizando um "armário antigo" como referência formal para o seu edifício da AT&T em Nova Iorque. Outros arquitetos adotaram padrões de ornamento e formas de composição antigas. A cidade histórica foi reestudada em busca da reabilitação da escala humana no urbanismo por Léon Krier, entre outros.
Outras tendências podem ser associadas aos pós-modernos, como o interesse pela cultura popular e a atenção para o contexto de inserção do projeto. Robert Venturi, por exemplo, chamou atenção para as muitas formas de arquitetura vernacular (produzidas segundo uma estética da cultura popular) em seu livro Aprendendo com Las Vegas. Aldo Rossi, por sua vez, preocupou-se com a relação entre o novo projeto e os edifícios existentes acompanhando a escala, altura e modulação destes. Esta postura de congregação entre o novo e o antigo convencionou-se chamar de contextualismo.