Antônio Fagundes
ator, diretor, produtor, roteirista e dublador brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Antônio da Silva Fagundes Filho[1] (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1949), mais conhecido como Antônio Fagundes, é um ator, diretor, produtor, roteirista e dublador brasileiro. Considerado um dos atores mais reconhecidos e prolíficos do Brasil, Fagundes ganhou notoriedade por suas performances nas telas e nos palcos. Fagundes recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira de mais de cinco décadas, incluindo quatro Prêmios APCA, dois Prêmios Molière, dois Prêmios Qualidade Brasil, e dois Troféus Imprensa, além de ter recebido indicações para dois prêmios Grande Otelo e quatro Prêmios Guarani.
Antônio Fagundes | |
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Fagundes em julho de 2012 | |
Nome completo | Antônio da Silva Fagundes Filho [1] |
Nascimento | 18 de abril de 1949 (75 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge |
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Filho(a)(s) | Bruno Fagundes |
Ocupação | |
Período de atividade | 1965–presente |
Prêmios | Lista |
Fagundes iniciou sua carreira na década de 1960 no teatro, participando do grupo do Teatro de Arena de São Paulo, onde fez inúmeras peças de teatro. Mais tarde ganhou notoriedade nacional na teledramaturgia - iniciando a ser ator - em teleteatros da TV Cultura,[2] alcançou sucesso protagonizando telenovelas como Mulheres de Areia (1973) e O Machão (1974; pela qual ganhou seu primeiro Prêmio APCA) e consolidou-se como um dos maiores atores brasileiros ao integrar o elenco de atores da TV Globo - iniciando em 1976 com a novela Saramandaia.[2] Entre 1979 e 1981 protagonizou o seriado Carga Pesada, como o caminhoneiro Pedro da Boléia; vinte e dois anos mais tarde voltaria a interpretar este personagem na continuação da série de 2003 a 2007.
Ao longo de sua carreira, protagonizou quase 40 novelas.[2] Entre sua galeria de personagens, destaca-se o mocinho Cacá de Dancin' Days (1978), o honesto Ivan de Vale Tudo (1988), o professor gago Caio de Rainha da Sucata (1990) e o ambicioso Felipe de O Dono do Mundo (1991). Por sua interpretação como o respeitado coronel José Inocêncio em Renascer (1993), ele recebeu muitos elogios da crítica e do público, vencendo o Prêmio APCA e o Troféu Imprensa de melhor ator. Na sequência, emendou uma série de protagonistas de novelas do horário nobre, alcançando sucesso em todas elas, como O Rei do Gado (1996), Por Amor (1997), Terra Nostra (1999) e Porto dos Milagres (2001).[2]
Nos cinemas, atuou em mais de 50 filmes. Sua estreia foi no final da década de 1960, fazendo os filmes Sandra Sandra (1968) e A Compadecida (1969). Por sua performance como o farmacêutico garanhão Xavier em O Corpo (1991), foi eleito melhor ator pelo Festival de Cartagena, na Colômbia. Interpretou o compositor Villa Lobos em sua cinebiografia Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão, pela qual foi indicado ao Grande Otelo de melhor ator. Também recebeu indicações ao Prêmio Guarani em três ocasiões, sendo a primeira como melhor ator por sua atuação em Doces Poderes (1997). Em 2001 recebeu duas indicações por seus trabalhos em Bossa Nova (2000) e No Coração dos Deuses (2000), como melhor ator e ator coadjuvante, respectivamente. Em 2015 foi indicado ao Grande Otelo de melhor ator coadjuvante por sua atuação no filme policial Alemão (2014).[3]