António Álvares da Cunha
Vice-rei do Brasil, instalou a capital no Rio de Janeiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
António Álvares da Cunha, 1.° Conde da Cunha, (Lisboa, 1700 — Lisboa, 9 de julho de 1791) foi um fidalgo e administrador colonial português, durante o reinado D. José I, 25.° rei de Portugal (1750-1777). Foi o primeiro vice-rei do Brasil colonial a governar com sede no Rio de Janeiro.[1]
D. António Álvares da Cunha | |
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9º vice-rei do Brasil | |
Período | 1763—1767 |
Antecessor(a) | Junta provisória |
Sucessor(a) | António Rolim de Moura Tavares |
45.º Capitão-general de Angola | |
Período | 1753—1758 |
Antecessor(a) | António de Almeida Soares Portugal |
Sucessor(a) | António de Vasconcelos |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1700 Lisboa |
Morte | 9 de julho de 1791 (91 anos) Lisboa |
Progenitores | Mãe: D. Inês Maria de Melo Pai: D. Pedro Álvares da Cunha, 18.º senhor de Tábua |
D. António era filho de D. Pedro Álvares da Cunha, Senhor da Honra da Cunha e 18.° Senhor de Tábua de juro e herdade, e neto paterno do homónimo D. António Álvares da Cunha, Senhor de Tábua, Senhor da Honra da Cunha e 17.° Senhor de Tábua de juro e herdade, todos Chefes de Nome e Armas quer dos da Cunha quer dos da Cunha dos Senhores de Tábua antigas e modernas, cujo senhorio fora dado aos Cunhas ainda no século XII; e, como refere Anselmo Braamcamp Freire,
...em cuja casa êle permaneceu durante sete séculos. Em nenhuma linhagem portuguesa, me parece, se manteve durante tam largo periodo o senhorio de uma terra, ainda com a notável circumstância dêle ter passado sempre em linha varonil, sem bastardia, até D. José Maria Vasques Álvares da Cunha, 4.o conde da Cunha...[2]
D. António era ainda sobrinho do grande diplomata D. Luís da Cunha, embaixador a Londres, Madrid, Paris, etc.[3]
E o seu irmão, D. Luís da Cunha Manuel, foi Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de 1756 a 1775.
Era Senhor da Honra da Cunha e 19.° Senhor de Tábua de juro e herdade.
Foi capitão de mar e guerra da Armada Real, governador e capitão general de Mazagão em Marrocos (1745-1752), governador de Angola (1753-1758) e 9º vice-rei do Brasil (1763-1767).[3]
Como recompensa pelos serviços do seu tio, assim como pelos seus serviços pessoais, foi agraciado com o título de Conde da Cunha em 1760.[3]
Aquando da transferência do governo colonial do Brasil de Salvador (Bahia) para o Rio de Janeiro, foi o primeiro vice-rei do Brasil a ter sede no Rio de Janeiro.