Amani-Xaquéto
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Amani-Xaquéto (42? a.C. - 12? a.C.) foi uma candace da Núbia (ou Cuxe). Ainda não está claro quando foi o seu reinado, sendo algumas vezes apontado em cerca de 10 a.C. a 1 d.C., embora a maioria das datas da história da Núbia antes da Idade Média seja muito incerta.
Nos hieróglifos meroíticos, seu nome é escrito "Amanicaxeto" (Mniskhte ou (Am)niskhete). Em meroítico cursivo, é referida como Amanisxeto qor kd(ke) que significa (Amani-Xaquéto, Governante e Rainha".[1]
Amani-Xaquéto é conhecida de vários monumentos. Ela é mencionada no templo de Amom em Cauá, numa estela de Meroé, e em inscrições de uma construção palacial descoberta em Wad ban Naqa, de uma estela encontrada em Forte Ibrim, outra estela de Naqa e nas pirâmides de Meroé (Beg. no. N6).
Amani-Xaquéto é bem conhecida por uma coleção de jóias encontrada em sua pirâmide em 1834, pelo caçador de tesouros italiano Giuseppe Ferlini, que destruiu a pirâmide à procura de seus bens funerários.[2] Estas peças estão agora no Museu Egípcio de Berlim e no Museu Egípcio de Munique.