Alphonsus de Guimaraens
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Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 24 de julho de 1870 – Mariana, 15 de julho de 1921), mais conhecido pelo pseudônimo Alphonsus de Guimaraens, foi um escritor brasileiro.[1]
Alphonsus de Guimaraens | |
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Nascimento | 24 de julho de 1870 Ouro Preto, Minas Gerais |
Morte | 15 de julho de 1921 (50 anos) Mariana, Minas Gerais |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade de Direito de São Paulo |
Ocupação | poeta |
Magnum opus | Dona Mystica (1894) |
Escola/tradição | simbolismo, neo-romantismo |
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica e são profundamente religiosos e sensíveis, à medida em que explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inadaptação ao mundo.
Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina, que é considerada um anjo, ou um ser celestial. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista.
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil.[2] Traduziu também poetas como Stéphane Mallarmé, em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".
Sua poesia é quase toda voltada para o tema da morte da mulher amada. Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior (terminado em sete sílabas métricas).