Advaita Vedânta
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Advaita Vedanta é uma das três escolas de Vedanta do pensamento monista hindu.
A palavra Vedanta vem de "Vedas - livros sagrados da antiga Índia" e "anta - final", ou seja, é a culminação dos Vedas, a parte final e mais avançada dos Vedas. Há ainda um outra possibilidade de entendimento para o termo, significando a associação de textos complementares "ao final" do corpo principal dos Vedas. Os textos complementares em questão seriam as Upanishads.
Advaita literalmente significa "não dois", não dual; é um sistema filosófico que sustenta a não realidade, ou ilusão, de tudo aquilo que não seja a Consciência Suprema, Eterna e Infinita (Brahman). O Vedanta caracteriza Brahman como realidade (Sat), consciência (Cit) e beatitude (Ānanda).[1]
Nacionalistas Hindus clamam que o Vedanta tem origem nos ensinamentos dos Upanishads, entretanto há um consenso entre estudiosos modernos que o Vedanta tem origem bem mais recente no trabalho do Shankara (788-820), que na época tentava combater a influência budista na Índia. Shankara através da análise da consciência experimental, expôs a natureza relativa do mundo e estabeleceu a realidade não dual ou Brahman, na qual Atman (a alma individual) ou Brahman (a realidade última) são absolutamente identificadas.[2]