Adhemar Gonzaga
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Adhemar Gonzaga (Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1901 — Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1978) foi um cineasta e jornalista brasileiro.[3] Nasceu no Rio de Janeiro, cidade onde, nos anos 1920, formou um dos primeiros clubes de cinema do país, o Cineclube Paredão, juntamente com outros jovens intelectuais como Otávio de Faria, Plínio Sussekind Rocha, Almir Castro, Cláudio Melo e Pedro Lima, cujo objetivo era o estudo do cinema como uma arte. Criou a prestigiada revista Cinearte (1926-1942), que defendia para o cinema brasileiro padrões estéticos semelhantes aos dos filmes norte-americanos.[4]
Adhemar Gonzaga | |
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Último dia de filmagem de Alô Alô Carnaval. Adhemar Gonzaga (ao centro), Carmen Miranda (à esquerda) e sua irmã, Aurora Miranda (à direita). | |
Nascimento | 26 de agosto de 1901 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 29 de janeiro de 1978 (76 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Didi Viana (desde 1932) / Yolanda Fronzi (de 1949 até 1978)[1] [2] |
Ocupação | cineasta crítico de cinema jornalista |
Magnum opus | "Barro Humano" (1929) "Alô Alô Carnaval" (1936) |
Fez estágios em Hollywood e fundou, em 1930, os estúdios da Cinédia, primeira tentativa de industrializar a produção cinematográfica no país.[4]
Produziu mais de 50 filmes de diretores como Humberto Mauro, Gilda de Abreu e Luís de Barros. Dirigiu, entre outros, o drama Barro Humano (1929) e quatro comédias musicais que inspirariam as chanchadas dos anos 1950, com destaque para o clássico Alô Alô Carnaval (1936), estrelado por Carmen Miranda e sua irmã Aurora Miranda, onde elas cantam o clássico "Cantoras do Rádio" e outros ídolos do rádio.[5]