Adenoma de hipófise
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Adenoma de hipófise ou de pituitária é um tumor não-maligno que ocorre na hipófise. Os adenomas de hipófise são, geralmente, divididos em três categorias, dependendo de seu comportamento biológico: adenoma benigno, adenoma invasivo ou carcinoma. Na maioria dos casos trata-se de adenoma benigno e aproximadamente 35% correspondem a adenomas invasivos,[1] enquanto apenas de 0,1% a 0,2% são carcinomas.[2][3] O tumor de pituitária representa de 10% a 25% de todas as neoplasias intracranianas[4] e a prevalência média na população em geral é de quase 17%.[5]
Adenoma de hipófise | |
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Ressonância magnética apresentando macroadenoma de hipófise com extensão supra-selar comprimindo o quiasma óptico. | |
Especialidade | oncologia, endocrinologia, neurologia, neurocirurgia |
Frequência | 0.0757% |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | D35.2 |
CID-9 | 237.0 |
CID-ICD-O | 8272/0 |
OMIM | MTHU016150 |
MedlinePlus | 000704 |
eMedicine | neuro/312 |
MeSH | D010911 |
Leia o aviso médico |
Os adenomas que excedem o tamanho de 10 mm são definidos como macroadenomas e aqueles inferiores a 10 mm são referidos como microadenomas. A maioria dos adenomas de hipófise é classificada como microadenoma e tem uma prevalência estimada em 16,7% (14,4% nos estudos em autópsias e 22,5% em estudos radiológicos).[5][6] Grande parte dos microadenomas de hipófise frequentemente não é diagnosticada e aqueles que chegam a ser diagnosticados são caracterizados como um achado incidental.
A dura-máter, o crânio e o osso esfenoide podem ser invadidos pelos adenomas de hipófise em sua forma invasiva. Embora, anteriormente, tenha-se acreditado que os adenomas de pituitária clinicamente ativos fossem raros, estudos recentes têm sugerido que eles podem afetar aproximadamente uma pessoa em 1000, na população em geral.[7]