Acusações de abuso sexual contra Harvey Weinstein
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As acusações de abuso sexual contra Harvey Weinstein referem-se às alegações relatadas em outubro de 2017 pelos The New York Times e The New Yorker, que reportaram que dezenas de mulheres acusaram o supracitado produtor de cinema americano de assédio ou abuso sexual e/ou estupro durante um período de pelo menos 30 anos.[1][2] Posteriormente, mais de oitenta mulheres da indústria cinematográfica relataram que passaram por experiências semelhantes com Weinstein,[3][4] que negou "qualquer relação sexual não consensual".
Logo após a notícia, Weinstein foi demitido da The Weinstein Company e expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e outras associações profissionais. Investigações criminais sobre as queixas de pelo menos seis mulheres estão em andamento em Los Angeles, Nova Iorque e Londres.
O escândalo desencadeou muitas acusações semelhantes contra homens poderosos em todo o mundo e levou à destituição de muitos deles de suas posições. Também fez com que um grande número de mulheres compartilhasse suas próprias experiências de abuso, assédio sexual ou estupro nas mídias sociais sob a hashtag #MeToo. O impacto do escândalo passou a ser chamado de "efeito Weinstein".[5][6] Em 24 de fevereiro de 2020 ele foi considerado culpado de dois de cinco crimes sexuais em Nova Iorque, acarretando uma sentença de até 25 anos de prisão.[7][8][9]
Em abril de 2024 a sentença foi anulada.