14-X
protótipo brasileiro de veículo aéreo não tripulado / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
14-X é um protótipo de veículo aéreo não tripulado (VANT) hipersônico brasileiro em desenvolvimento, nomeado em homenagem ao 14-Bis de Alberto Santos-Dumont.[2] Esta aeronave será equipada com um motor scramjet, que é integrado na fuselagem e não tem partes móveis. O princípio de funcionamento é que, durante o voo, o ar é comprimido pela geometria e velocidade do veículo dirigido para o motor na parte inferior da aeronave. O hidrogênio é utilizado como combustível. O veículo irá utilizar o "conceito waverider". Uma onda de atrito, na parte inferior da aeronave fornece sustentabilidade. Tanto a aeronave quanto o motor são de construção totalmente brasileira.[1]
14-X | |
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Concepção artística do 14-X em órbita. | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Drone de uso militar |
País de origem | Brasil |
Fabricante | Instituto de Estudos Avançados (IEAv) Força Aérea Brasileira |
Período de produção | Em desenvolvimento |
Primeiro voo em | 14-X S (14 de dezembro de 2021) |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 2 m (6,56 ft) |
Envergadura | 0,83 m (2,72 ft) |
Peso(s) | |
Peso vazio | 250 kg (551 lb) |
Peso carregado | 400 kg (882 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 3 x Scramjet |
Performance | |
Velocidade máxima | 11 000 km/h (5 940 kn) |
Velocidade máx. em Mach | 10 Ma |
Teto máximo | 30 480 m (100 000 ft) |
Notas | |
Dados de: O 14-X HIPERSÔNICO - defesabr.com[1] |
A previsão era que o 14-X faria seu primeiro voo teste em 2020,[3][4] o qual somente ocorreu no ano seguinte.[5] A aeronave foi lançada por um foguete, isso porque os motores scramjet necessitam de um impulso inicial até que atinjam o ponto de combustão,[1] que é uma velocidade de 7.000 km/h.[2] Ele será capaz de atingir dez vezes a velocidade do som (12.258 km/h).[6][7]
Com o desenvolvimento desta tecnologia, o Brasil passa a ter a oportunidade inédita de seguir na dianteira de uma linha de pesquisa avançada em um momento estratégico, pois atualmente nenhum país no mundo domina a tecnologia dos motores hipersônicos. Os outros países que buscam dominar essa tecnologia são hoje os Estados Unidos, Japão, Austrália, Rússia,França e China.[1]