Voo American Airlines 191
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O Voo American Airlines 191 foi uma rota aérea comercial doméstica de passageiros regular operado pela American Airlines que decolou do Aeroporto Internacional O'Hare em Chicago, Illinois, em 25 de maio de 1979 com destino ao Aeroporto Internacional de Los Angeles na Califórnia. A aeronave McDonnell Douglas DC-10-10 de prefixo N110AA decolou da pista 32R e caiu pouco menos de um minuto depois em um campo adjacente ao aeroporto. Todos os 258 passageiros e treze tripulantes morreram, assim como duas pessoas em terra. É o mais mortal acidente aéreo único da história dos Estados Unidos.
Voo American Airlines 191 | |
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O voo 191 pouco depois da decolagem e antes de cair, com seu motor esquerdo perdido e fluido hidráulico vazando. Fotografia de Michael Laughlin | |
Sumário | |
Data | 25 de maio de 1979 |
Causa | Perda de controle causada por separação do motor da asa, resultante de manutenção irregular |
Local | Des Plaines, Illinois, Estados Unidos |
Coordenadas | 42° 00′ 35″ N, 87° 55′ 45″ O |
Origem | Aeroporto Internacional O'Hare, Chicago, Illinois, Estados Unidos |
Destino | Aeroporto Internacional de Los Angeles, Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos |
Passageiros | 258 |
Tripulantes | 13 |
Mortos | 273 (2 no solo) |
Sobreviventes | nenhum |
Aeronave | |
Modelo | McDonnell Douglas DC-10-10 |
Operador | American Airlines |
Prefixo | N110AA |
Primeiro voo | 1972 |
Uma investigação do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes descobriu que o motor esquerdo da aeronave separou-se da asa durante a decolagem, rompendo fios de fluido hidráulico que travaram os slats em uma mesma posição e danificando uma seção de um metro da asa. As forças aerodinâmicas causaram uma retração não comandada dos slats externos. A asa danificada produziu muito menos sustentação do que a asa direita, completamente intacta e com seu motor em potência total, desequilibrando a aeronave e fazendo-a virar abruptamente para a esquerda até colidir com o solo.
Foi determinado que a separação do motor se deu por danos no pilone que o segurava, causados por práticas de manutenção impróprias por parte da American Airlines. A companhia foi multada pela Administração Federal de Aviação e o procedimento de manutenção foi banido. Apesar da conclusão da investigação não ter atribuído culpa à aeronave, outros acidentes nos anos anteriores com o DC-10 criaram críticas e ceticismo público em relação a sua segurança e projeto no período imediato após a queda, o que fez com que o avião tivesse seu certificado de voo temporariamente suspenso.