Versuche über Pflanzen-Hybriden
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Escrito em 1865 por Gregor Mendel, Versuche über Pflanzen-Hybriden (do alemão, tradução livre: Experimentos na hibridização de plantas) foi o resultado de anos de investigação de caracteres genéticos em ervilheiras. Mendel apresentou o seu trabalho à Sociedade de História Natural de Brunn, na Boémia. O estudo foi posteriormente publicado na Proceedings of the Natural History Society em 1866.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Fevereiro de 2024) |
Versuche über Pflanzen-Hybriden | |
---|---|
Autor(es) | Gregor Mendel |
Idioma | alemão |
Editora | Proceedings of the Natural History Society |
Texto disponível via Wikisource | |
Transcrição | Experimentos em plantas híbridas |
Este trabalho experimental foi desenvolvido entre 1856 e 1863. Para o executar, Mendel utilizou e testou cerca de 28.000 ervilheiras. Nesta obra, Mendel fez a comparação de sete caracteres distintos:
- Cor e rugosidade das sementes (cinzentas/redondas ou brancas/rugosas)
- Cor dos cotilédones (amarelos ou verdes)
- Cor das flores (branco ou violeta)
- Forma da vagem (cheia ou constricta)
- Cor das vagens (amarelo ou verde)
- Posição das flores e vagens nos ramos
- Altura das plantas (baixas ou altas)
Para a escolha da planta para efectivar as experiências tiveram em conta vários factores:
- A planta deverá ter determinadas características constantes e facilmente diferenciáveis
- Os híbridos dessas plantas devem, durante o período de floração, estar protegidas da contaminação de pólen estranho (por mecanismos próprios à planta ou por mecanismo artificiais)
- Os híbridos e a sua descendência não deverão sofrer distúrbios substanciais na sua fertilidade, em sucessivas gerações.
Através da experimentação, Mendel descobriu que um caracter hereditário seria invariavelmente dominante em relação ao outro caracter (recessivo). Este modelo, conhecido como hereditariedade mendeliana, providenciou uma alternativa para as teorias prevalentes nessa época.
Por essa altura, havia algumas teorias que tentavam explicar como os caracteres eram herdados de geração em geração. Por normalmentea descendência apresentava características mistas em relação aos progenitores, uma das teorias propunha que que os caracteres físicos se misturavam em cada geração, tal como acontece quando se misturam cores para obter novas cores. Mesmo assim, os que suportavam esta teoria tinham alguma dificuldade em explicar como alguns caracteres, como os olhos azuis, reapareciam em gerações posteriores e sem que tivessem sido fruto de mistura de cores de olhos dos progenitores. Ainda nessa época, outra teoria propunha que os gâmetas masculinos transportavam consigo uma miniatura do organismo a ser formado e que o gâmeta feminino contribuiria com a essência que permitia ao organismo em formação crescer e se desenvolver.
Infelizmente, o trabalho de Mendel não recebeu grande atenção da comunidade científica e foi só no início do século XX que ele foi redescoberto. As ideias constantes no seu trabalho ajudaram ao estabelecimento da Síntese evolutiva moderna.