Usuário:Leonardorejorge/Defesas vegetais
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Defesas vegetais conta herbivoria incluem uma série de adaptações desenvolvidas pelas plantas para aumentar sua sobrevivência e reprodução por meio da redução no impacto dos herbívoros.
Há quatro estratégias básicas empregadas por plantas para reduzir o dano por herbívoros. Uma delas é escapar ou evitar os herbívoros no tempo ou no espaço, por exemplo crescendo num local em que plantas não são facilmente acessadas ou então crescendo durante um período curto, em que haja poucos herbívoros. Outra possibilidade é a tolerância à herbivoria, principalmente levando o herbívoro a se alimentar de tecidos não essenciais ou desenvolvendo uma maior capacidade de recuperação dos danos. Uma terceira estratégia, conhecida como defesa indireta, é a atração de inimigos naturais dos herbívoros, que ao se alimentarem destes, acabam reduzindo a herbivoria. Finalmente, as plantas também tem a capacidade de se protegerem diretamente, pelo uso de defesas químicas ou mecânicas. Essas defesas envolvem o uso de toxinas que matam os herbívoros ou reduzem sua capacidade de digerir a planta e espinhos e outras estruturas que dificultam o acesso aos tecidos da planta[1] Essas defesas podem ser constitutivas, estando sempre presentes na planta, ou induzidas, produzidas em resposta a dano ou estresse causado por herbívoros.
Historicamente, os insetos são os herbívoros mais importantes no que concerne ao impacto que realizam nas plantas, e a evolução das plantas terrestres está fortemente associada à evolução dos insetos. Enquanto a maior parte das defesas vegetais é direcionada aos insetos, outros tipos de defesa evoluíram, direcionada a herbívoros vertebrados, principalmente mamíferos. O estudo de defesas vegetais contra herbivoria é importante, não apenas do ponto de vista evolutivo, mas também de maneira aplicada, por seu impacto na agricultura e na busca por plantas de importância médica.