Usuário:DAR7/Testes/História do Brasil/Descobrimento do Brasil
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Descoberta ou descobrimento do Brasil refere-se à chegada oficial, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Álvares Cabral ao território denominado Ilha de Vera Cruz (terras que hoje compõem o do Brasil). Tal descoberta faz parte dos descobrimentos portugueses. A nomenclatura deste evento histórico desconsidera a existência prévia de povos indígenas neste território, simbolizando a oficialização do início da colonização portuguesa em territórios que posteriormente formaram o Brasil.
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Embora quase exclusivamente utilizado em relação à viagem de Pedro Álvares Cabral, o termo “descoberta do Brasil” pode também referir-se à chegada de outros navegantes europeus ao mar territorial brasileiro e em terra firme antes dele. É o caso, por exemplo, da expedição do navegador português Duarte Pacheco Pereira em 1498, que visou possivelmente a identificar os territórios que pertenciam a Portugal ou a Castela de acordo com o Tratado de Tordesilhas, de 1494 — Pacheco Pereira participou das negociações do mesmo. O termo aplica-se ainda à expedição do espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que chegou ao Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, em 26 de janeiro de 1500.[1][2][3][4]
Quando vieram os portugueses, terrenos aplainados do sul da Bahia cercavam “uma enorme montanha” e muitas árvores cobriam essas terras planas. Nas águas salgadas do litoral da região, cresciam longas ervas denominadas de “rabo-de-asno” pelos marinheiros.[5] Sinais de terra foram avistados pela armada cabralina, após 44 dias viajando no oceano, no dia 22 de abril de 1500, sob o silêncio rompido pelos fura-buchos.[5] Nas praias abundantes do sul da Bahia, a nova terra e seus indivíduos continuariam sendo reconhecidos pelos treze navios, nove dias depois. Essas embarcações eram da maior armada já mandada para a Índia, pelo caminho que Vasco da Gama descobriu.[5] Os lusos contataram-se amigavelmente pela primeira vez com os nativos da terra. Isso foi num dia depois, na quinta-feira, dia 23 de abril. O capitão Nicolau Coelho, veterano da Índia e amigo de Vasco da Gama, dirigiu-se à terra, a bordo de um batel. Ali encontrou inesperadamente 18 homens “pardos, nus, com arcos e setas nas mãos”. Um gorro avermelhado, uma carapuça feita de linho e um sombreiro preto foram dadas por Coelho aos nativos. Em permuta, ele ganhou um cocar feito de plumas e um colar fabricado com contas brancas. O Brasil, na época, era denominado Ilha de Vera Cruz. A então terra recém-descoberta mesclava seu passado à trajetória da história da expansão europeia.[5]
O registro da vinda dos lusitanos está escrito de modo perfeito e detalhado. Não é muito grande a quantidade de países que têm uma “certidão de nascimento”. Esses documentos têm tanta precisão e muita fluência no que diz respeito à carta mandada por Pero Vaz de Caminha ao monarca lusitano D. Manuel III. Tal registro conta o chamado “achamento da nova terra”. Apesar disso, uma curiosidade persiste a respeito do grande caminho alternativo o qual conduziu a frota cabralina bem longe para oeste do que o navegador precisava para que fosse para a Índia. Será que Cabral descobriu o Brasil por puro engano?[5] É possível que o problema não chegue a se esclarecer totalmente. Entretanto, foi promulgado o Tratado de Tordesilhas pelo qual, seis anos anteriores, foi concedido a Portugal o monopólio das terras situadas a 370 léguas (por volta de 2 000 km) a oeste de Cabo Verde. O avistamento da nova terra era natural, era específico o saber das correntes marítimas e dos estados favoráveis de clima no momento da viagem e era altamente provável o avistamento prévio dessas terras. Tudo isso aparenta assegurar a chegada puramente formal naquele período das 6 horas até o meio-dia de abril de 1500: Cabral possivelmente estaria somente assumindo uma terra que os lusos já conheciam, apesar de ser superficial. Uma terra, pela qual, de qualquer jeito, até aquele momento se esperaria mais de cem anos para terem verdadeiros interesses.[5]