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A Questão da Autoria de Shakespeare é o debate, que remonta ao século XVIII, sobre se as obras atribuídas a William Shakespeare de Stratford-upon-Avon foram realmente escritas por ele ou por uma outra pessoa, ou ainda por um grupo maior de dramaturgos/poetas[a]'[1]. Embora tenham sido propostos inúmeros candidatos alternativos como o verdadeiro autor das obras, os principais reivindicadores incluíram os nomes de Francis Bacon, Christopher Marlowe, William Stanley (6º Conde de Derby) e Eduardo de Vero (17º Conde de Oxford), que é o candidato mais popular atualmente.[2]
Os que duvidam[3] que a autoria seja de Shakespeare acreditam que há uma falta de evidências concretas que demonstrem que o ator/empresário – às vezes conhecido como Shaksper de Stratford – também foi responsável pelo corpo de obras literárias que carregam um nome com uma grafia similar (mas não sempre idêntica) à sua própria. Outro argumento dos estudiosos que desconfiam da autoria é sobre o conhecimento educacional absurdamente superior presente nos trabalhos shakesperianos, que contém, juntos, um vocabulário imenso de aproximadamente 29.000 palavras diferentes[4] (incluindo versões diferentes de palavras); vocabulário esse quase cinco vezes maior que a grande versão do Rei Jaime em cima da Bíblia, que emprega somente 6.000 palavras diferentes[5]. Muitos críticos têm encontrado dificuldades em acreditar que uma pessoa comum do século XVI, sem qualquer conhecimento educacional elevado[b]', pudesse ser tão bem fluente na Língua inglesa, e muito menos em política, direito e em línguas estrangeiras – o latim, por exemplo, presente em obras como Hamlet.
Até o início da década de 1920, Bacon foi o mais apontado como o autor das obras[6]. Marlowe, Stanley, o 6º Conde de Derby e numerosos outros candidatos têm sido propostos, mas não conseguiram atrair grandes seguidores[7]. No entanto, atualmente, a teoria suplente mais popular é que as obras de Shakespeare foram escritas por Eduardo de Vere (o 17º Conde de Oxford)[8]. Embora os principais estudiosos rejeitem todas essas alternativas e acreditem que Shakespeare de Stratford realmente escreveu os textos, o interesse na verdadeira autoria tem crescido, especialmente entre profissionais de teatro, acadêmicos e estudiosos independentes.