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Rosa Egipcíaca (Costa de Ajudá, 1719 – Lisboa, 12 de outubro de 1771), também conhecida como Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, Rosa Courana, Xirico (nome de origem na nação Coura recebendo ou criando um novo nome no Brasil).[1] O nome Egipcíaca foi dado em referência à Santa Maria Egipcíaca, ex-prostituta, assim como Rosa Maria.[2] Foi uma mística, meretriz, filantropa e escritora,[3]autora de Sagrada Teologia do Amor Divino das Almas Peregrinas, o mais antigo livro escrito por uma mulher negra na história do Brasil.[4] As experiências espirituais de sua vida levaram Rosa Egípcia a ter devotos, inclusive do clero, motivo que a levou a ser perseguida pela Inquisição.[4]
A vida dela inspirou a produção dos livros Rosa Egipcíaca: uma santa africana no Brasil, uma biografia de 750 páginas escrita por Luiz Mott, e Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz: a incrível trajetória de uma princesa negra entre a prostituição e a santidade, um romance ficcional escrito por Heloisa Maranhão.[4] A biografia também foi citada e inspirou a produção de diversos trabalhos acadêmicos UFBA,[5] UERJ,[6] UNISC e PUCRS[7] e uma homenagem pela escola de samba Unidos do Viradouro.[8]