Tomada de Roma
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A Tomada de Roma, decorrida em 20 de setembro de 1870, foi um confronto definitivo entre as forças do Reino de Itália e os Estados Papais e concluiu o longo processo de Unificação italiana (conhecido como Risorgimento), que unificou a península italiana sob o governo do Rei Vítor Emanuel II, da Casa de Saboia.
Tomada de Roma | |||
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Parte de Unificação Italiana | |||
Breccia di Porta Pia | |||
Data | 20 de setembro de 1870 | ||
Local | Roma, Lácio, Itália | ||
Desfecho | Vitória italiana
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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As regiões de Veneza Júlia, Trentino e Alto Adige continuaram sob domínio do Império Austríaco, sendo anexados depois do fim da Primeira Guerra Mundial.
A tomada da cidade de Roma encerrou, de fato, os Estados Papais como entidade política soberana e escalou a já conflituosa relação entre o governo italiano e o Papado. Entre os anos de 1861 a 1929, o Papa passou a ser denominado como "Prisioneiro no Vaticano" até que o Tratado de Latrão resolveu as disputas diplomáticas entre as duas entidades ao reconhecer a soberania do atual Estado do Vaticano.