Titanic (filme de 1943)
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Titanic (em português: Titanic - O Épico Nazista Banido) é um filme alemão de 1943 produzido durante a Segunda Guerra Mundial em Berlin pela Tobis Productions para a UFA.[1][2] Apesar de uma companhia britânica já ter lançado o filme ‘’Atlantic’’ em língua alemã sobre o RMS Titanic em 1929, este filme foi encomendado pelo Ministro da Propaganda Nazi, Joseph Goebbels[3][4][1][5] com a intenção de mostrar não apenas a superioridade da indústria cinematográfica alemã, mas também como um veículo de propaganda que mostraria que o capitalismo britânico e americano foi o responsável pelo desastre. A adição de um heroico oficial alemão inteiramente ficcional à tripulação do navio tinha como objetivo demonstrar a bravura e o altruísmo dos homens alemães em comparação com os oficiais britânicos.
Titanic | |
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Titanic - O Épico Nazista Banido (BRA) | |
Alemanha 1943 • pb • 85 min | |
Género | drama |
Direção | Herbert Selpin Werner Klingler (não creditado) |
Produção | Willy Reiber |
Roteiro | Walter Zerlett-Olfenius Herbert Selpin Harald Bratt (não creditado) Hansi Köck (não creditado) |
Elenco | Sybille Schmitz Hans Nielsen |
Companhia(s) produtora(s) | Tobis Filmkunst |
Distribuição | UFA IHF (EUA, Vídeo) Kino Video (DVD, EUA) |
Lançamento | 10 de novembro de 1943 |
Idioma | alemão |
Orçamento | ℛℳ 4.000.000 |
O diretor original do filme, Herbert Selpin, foi preso durante a produção após falar contra o regime nazista – posteriormente ele foi encontrado enforcado na prisão – e o filme foi completado por Werner Klingler, que não foi creditado.[6]
Embora o filme tenha sido exibido por um breve período nos cinemas de partes da Europa ocupada, começando em novembro de 1943, não foi exibido dentro da Alemanha por ordem de Goebbels, que temia que isto enfraquecesse a moral dos cidadãos alemães. Goebbels posteriormente baniu a exibição do filme completamente e o filme nunca mais foi exibido na Alemanha da época.
O "Titanic Nazista" foi o primeiro sobre o assunto com o título apenas de Titanic e o primeiro a combinar vários personagens ficcionais e tramas secundárias com personagens históricos e eventos verdadeiros ocorridos durante o naufrágio; ambas se tornaram temas recorrentes em outros filmes sobre o Titanic.[7]