Tartaruga-das-galápagos
Espécie de tartaruga gigante / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A tartaruga-das-galápagos ou tartaruga-gigante-de-galápagos (Chelonoidis nigra) (Quoy & Gaimard, 1824), é uma espécie de tartaruga da família Testudinidae, endêmica do arquipélago de Galápagos, no Equador. Pertence ao gênero Chelonoidis, o mesmo o qual pertence os jabutis encontrados no Brasil como também o jabuti-argentino.
Tartaruga-das-galápagos | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Chelonoidis nigra (Quoy & Gaimard, 1824) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Subespécies | |||||||||||||||
É a maior espécie de tartaruga terrestre existente e o 10º réptil mais pesado do mundo, podendo chegar a 400 kg, com um comprimento de mais de 1,8 m. É também um dos vertebrados de vida mais longa. Um exemplar mantido em um zoológico australiano, chamado Harriet, atingiu a idade de 170 anos. São conhecidas várias subespécies, embora sua classificação seja polêmica. São herbívoras e se alimentam de frutas, líquens, folhas e cactos.
Desde o descobrimento do arquipélago no século XVI elas foram caçadas intensamente para alimentação, especialmente de marinheiros, e seu número original, que se calcula em torno de 250 mil indivíduos, decaiu para pouco mais de 3 mil na década de 1970. Outros fatores também contribuíram para o declínio acentuado, como a introdução de novos predadores pelo homem e a destruição de seu habitat. Em breve começaram a ser realizados projetos de recuperação das populações, e hoje o total de indivíduos chega a quase 20 mil. Mesmo assim ainda é considerada uma espécie vulnerável pela IUCN. Pelo menos duas subespécies já foram extintas - C. n. abingdoni e C. n. nigra - e somente dez das cerca de quinze originais ainda existem em liberdade.
As características morfológicas da carapaça óssea das tartarugas-das-galápagos variam de acordo com o ambiente de cada ilha. Esta variabilidade permite subdividir a espécie em vários subtipos, cada um característico de uma ilha, ou de uma parte dela. Esta diversidade morfológica foi reconhecida por Charles Darwin, durante a sua visita ao arquipélago em 1835, e foi um dos argumentos para a sua teoria da evolução das espécies.