SN Álvaro Alberto (SN-10)
Submarino de propulsão nuclear brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O SN Álvaro Alberto é um projeto de submarino nuclear de ataque, desenvolvido pela Marinha do Brasil e que se encontra em fase de construção, sob responsabilidade da Itaguaí Construções Navais (ICN). Faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos, inserido na parceria estratégica firmada entre a França e o Brasil em 2009, que também incluiu a transferência total de tecnologia e o apoio à construção de quatro submarinos convencionais da Classe Riachuelo, derivados da Classe Scorpène.[2]
SN Álvaro Alberto | |
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Representação do Álvaro Alberto | |
Brasil | |
Operador | Marinha do Brasil |
Fabricante | Itaguaí Construções Navais |
Homônimo | Álvaro Alberto da Mota e Silva |
Estaleiro | Complexo Naval Industrial de Itaguaí |
Batimento de quilha | 2018 |
Lançamento | 2028 (planejado) |
Comissionamento | 2034 (planejado) |
Número de registro | SN-10 |
Estado | Em construção |
Características gerais | |
Tipo de navio | Submarino de ataque |
Deslocamento | 6 000 t[1] |
Maquinário | 1 Reator nuclear PWR |
Comprimento | 100 m[1] |
Boca | 9,8 m |
Propulsão | 1 hélice |
- | 64 000 cv (47 100 kW) |
Velocidade | 25 nós (46 km/h) |
Autonomia | Ilimitada[1] |
Profundidade | 350 m[1] |
Armamento | 6 tubos de torpedo de 533 mm |
Tripulação | 100[1] |
O nome do submarino é uma homenagem ao vice-almirante e cientista da Marinha, Álvaro Alberto da Mota e Silva, responsável pela implantação do Programa Nuclear Brasileiro.[3] Mota e Silva também foi presidente do Comitê de Energia Atômica das Nações Unidas entre 1946 e 1947 e presidente da Academia Brasileira de Ciências por dois mandatos, de 1935 a 1937 e de 1949 a 1951.[4] O Brasil é o sétimo país do mundo a desenvolver a tecnologia necessária para a construção de submarinos nucleares.[5][6]