Religião na Argentina
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O Artigo 14 da Constituição Argentina garante aos cidadãos a liberdade de professar livremente seu culto, enquanto o artigo 76 estabelece a obrigatoriedade do presidente e seu vice pertencerem à comunhão católica apostólica romana. Apesar da liberdade de culto assegurada pela carta, o Estado reconhece o caráter predominante da Igreja Católica, que conta com um status jurídico diferenciado em comparação com as demais religiões. Ademais, o artigo 2º da mesma constituição diz que o Estado Nacional deve apoiar a religião Católica Apostólica Romana, religião essa que é legalmente equiparada a uma Entidade Não-estatal de Direito Público, segundo o Código Civil argentino. Este regime diferenciado não implica, no entanto, em elevar o catolicismo romano ao status de religião oficial da República.[nota 1]
Apesar da maioria dos argentinos se identificarem como católicos, a grande maioria não é praticante. De acordo com pesquisas recentes, apenas 17% dos argentinos frequentam serviços religiosos regularmente.[2] De acordo com uma pesquisa lançada pelo Pew Research Center em 2019, apenas 37% dos argentinos consideram a religião algo muito importante na vida, e uma porcentagem similar considera que a religião tem pouca ou nenhuma influência em suas vidas, fazendo da Argentina um dos países menos religiosos da América Latina.[3]