Região Hidrográfica do Tejo
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A Região Hidrográfica do Tejo é uma região hidrográfica internacional, dentre as oito que estão presentes em território português. A sua área total é de cerca de 81 310 km2, dos quais 25 665 km2 se encontram em Portugal. Esta região corresponde à bacia hidrográfica dominada pelo rio homónimo, o maior da Península Ibérica, e pelos seus principais afluentes: Jarama, Alberche, Tiétar, Alagão, Guadiela e Almonte, em Espanha; e o Zêzere e o Sorraia, em Portugal.[1]
É a terceira maior bacia hidrográfica da Península a seguir às do Douro e Ebro.[2] De acordo com o Decreto-Lei n.º 347/2007, de 19 de Outubro, a região é limitada pelo território espanhol a leste, pelas bacias hidrográficas das ribeiras do Oeste e do Lis a oeste, pela bacia hidrográfica do Mondego a norte e pela bacia hidrográfica do Douro a nordeste. A sul e a sudeste é limitada pelas bacias hidrográficas do Sado e do Guadiana, respetivamente. Possui 425 massas de água superficiais, das quais 419 são rios, quatro são de transição e duas costeiras. Destas, seis são fronteiriças, localizadas nas bacias dos rios Erges e Sever; e uma delas transfronteiriça, correspondente à albufeira de Monte Fidalgo, em Cedilho. À margem das massas de água superficiais, existem também 16 massas de água subterrâneas, das quais 12 se encontram afectas a esta região hidrográfica, estando as restantes atribuídas à RH4 e RH7.[1]
A bacia hidrográfica do Tejo abrange cinco comunidades autónomas (Estremadura, Castela e Leão, Castela-Mancha e Aragão) e onze províncias espanholas (Badajoz, Cáceres, Madrid, Salamanca, Ávila, Sória, Teruel, Cuenca, Guadalaxara, Toledo e Cidade Real), e 94 concelhos portugueses, 39 deles parcialmente abrangidos pela região hidrográfica, e representando assim mais de 28% do território nacional. Por estas razões, adquire grande importância a nível hidrológico, demográfico, social, económico e de proteção de recursos e conservação da natureza.[1]