Revolução Sudanesa
protestos e agitação política no Sudão em 2018–2019 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os Protestos no Sudão foi uma revolta política no país que iniciaram em 19 de dezembro de 2018 quando a sede do Partido do Congresso Nacional em Atbara foi incendiada e acabaram em 5 de julho de 2019.[5] O preço do combustível e do pão, a alta inflação e a escassez de dinheiro na economia contribuíram para o descontentamento público e reivindicações para que o presidente Omar al-Bashir renunciasse.[6][7]
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Revolução Sudanesa | |||||||||||||
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Manifestantes na cidade de Cartum (19 de agosto de 2019). | |||||||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||||||
Diferentes grupos de movimentos civis e pessoas individuais | Governo sudanês
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Líderes | |||||||||||||
Liderança não centralizada | Omar al-Bashir Presidente do Sudão Mohammed Hamdan Dalgo (Hemaidttie) Awad Ibn Oaf | ||||||||||||
+ 1 200 presos |
Os manifestantes foram recebidos com gás lacrimogêneo e munição real,[8] causando dezenas de mortos e feridos e provocando críticas internacionais. "Apenas caia - isso é tudo" (تسقط – بس)[9] é um dos mais famosos slogans dos protestos sudaneses.
Os protestos prosseguiriam com desobediência civil por cerca de oito meses, durante os quais ocorrem um golpe de Estado em 11 de abril de 2019 que depôs o presidente Omar al-Bashir após trinta anos no poder, o Massacre de Cartum em 3 de junho, que aconteceu sob a liderança do Conselho Militar de Transição (órgão governante que substituiu al-Bashir), e a assinatura em julho e agosto de 2019 de um acordo político e um projeto de declaração constitucional entre o Conselho Militar de Transição e a aliança Forças de Liberdade e Mudança para definir legalmente uma fase planejada de 39 meses de instituições estatais e procedimentos de transição para devolver o Sudão a uma democracia civil. [10][11][12] Em agosto e setembro de 2019, o Conselho Militar de Transição transferiu formalmente o poder executivo para um chefe de Estado coletivo militar-civil misto, o Conselho Soberano do Sudão, e para um primeiro-ministro civil (Abdalla Hamdok) e um gabinete majoritariamente civil, enquanto o poder judicial era transferido a Nemat Abdullah Khair, a primeira mulher Chefe de Justiça do Sudão.[13]