Prostituição na Europa
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A legalidade da prostituição na Europa varia de país para país. Alguns dentre estes proíbem oficialmente o ato sexual em troca de dinheiro, enquanto que outros permitem a prostituição em si, mas proíbem muitas das formas de proxenetismo (tais como a operação de bordéis, bem como outras práticas que facilitem a prostituição de outrem e ganho financeiro sobre tal).
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Em oito países europeus (Países Baixos, Alemanha, Áustria, Suíça, Grécia, Turquia, Hungria e Letônia), a prostituição é legal e regulamentada.
O grau de proibição e a legislação contra a prostituição varia entre os países. Em muitos lugares há uma enorme discrepância entre as leis que existem somente nos códigos penais das que são efetivamente postas em exercício nas ruas.
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Dependendo do país, várias atividades relacionadas com a prostituição são, também, consideradas proibidas (onde uma lei específica instaura a proibição de tais atividades), descriminalizadas (onde não há lei específica que proíba ou permita e regulamente estas práticas), ou até regulamentadas (onde exista uma lei específica que abertamente permite estas atividades de serem exercidas, isto se certas condições forem preenchidas). Atividades as quais são enquadráveis nas leis em vigência sobre prostituição incluem vender e comprar serviços sexuais, procurar pelos mesmos em locais públicos, possuir um bordel/prostíbulo, lucrar financeiramente com a prostituição de outrem, oferecer premissas a serem usadas para prostituição entre outros. Frequentemente, as leis que tratam sobre o tema não são totalmente claras e podem ser tomadas de forma interpretativa, levando a muitas controvérsias jurídicas. Enquanto as restrições para a prostituição de indivíduos adultos difere entre os países, a prostituição infantil é totalmente ilegal na totalidade do território europeu. Igualmente, o tráfico de pessoas, prostituição forçada e outras práticas abusivas são proibidas da mesma forma.
O tratamento legal e social dispensado à prostituição deferem largamente entre os países europeus.
Leis de prostituição extremamente liberais vigoram nos Países Baixos e na Alemanha, o que torna ambos os países o destino favorito para o turismo sexual internacional. As janelas dos prostíbulos de Amesterdão são, inclusive, mundialmente famosas (ou infames).
Na Suécia, na Noruega, e na Islândia, é estritamente ilegal pagar-se por sexo, porém não o é praticar a prostituição (neste curioso caso, o cliente comete um crime, mas não a pessoa prostituída).
Já no Leste Europeu, as leis antiprostituição visam as prostitutas, uma vez que, nestes países, a prostituição é condenável através do ponto de vista moral/conservativo.
Outros países com rígidas políticas que inibem a prática e declaram-se oficialmente contra a prostituição são o Reino Unido, a Irlanda e a França.
Entre os países que não declaram-se à favor da prostituição nem a regulamentam ou reconhecem-na como trabalho, porém possuindo atitudes que demonstram considerável tolerância ao assunto, podemos citar a Espanha, a Bélgica e a Tchéquia.