Força de Emergência das Nações Unidas
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A Força de Emergência das Nações Unidas (em inglês: United Nations Emergency Force, UNEF) foi uma operação militar e de manutenção da paz estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas para garantir o fim da Crise de Suez de 1956 por meio do estabelecimento de forças de paz internacionais na fronteira entre o Egito e Israel.[1]
Força de Emergência das Nações Unidas | |
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United Nations Emergency Force | |
Soldados iugoslavos da UNEF no Sinai em 1957. | |
Fidelidade | Nações Unidas |
Missão | Separar o Egito e Israel |
Unidade | Força de Manutenção da Paz |
Sigla | UNEF |
Período de atividade | 07 de novembro de 1956 a 17 de junho de 1967 |
Patrono | Dag Hammarskjöld Lester B. Pearson |
Cores | Azul e branco |
História | |
Condecorações | Medalha da UNEF |
Logística | |
Efetivo máximo | 6.073 |
Efetivo mínimo | 3.378 |
Baixas | 90 mortos |
Aprovada pela resolução 1001 (ES-I) de 7 de novembro de 1956, a UNEF foi desenvolvida em grande medida como resultado dos esforços do secretário-geral da ONU, Dag Hammarskjöld, e de uma proposta do ministro canadense das Relações Exteriores, Lester B. Pearson, que mais tarde ganharia o Prêmio Nobel da Paz por isso.[2]
A Assembléia Geral havia aprovado um plano apresentado pelo Secretário-Geral que previa o desdobramento da UNEF em ambos os lados da linha do armistício; o Egito aceitou receber as forças da ONU, mas Israel recusou.[3]
Em maio de 1967, o Egito pediu que a UNEF deixasse o Egito; quando as tropas começaram a evacuar nos dias seguintes, Israel invadiu o Egito em 6 de junho de 1967, iniciando a Guerra dos Seis Dias e causando a morte de um sargento brasileiro, Carlos Adalberto Ilha de Macedo,[4][5] e 14 soldados da paz indianos - 16 outros indianos e um brasileiro da UNEF também ficaram feridos.[6]
Apesar de ser uma força simbólica, de tamanho diminuto, armada apenas com armas leves e podendo disparar apenas se fossem alvejados primeiro, a UNEF cumpriu a sua missão com sucesso, minimizando o número de confrontos entre os lados egípcio e israelense. A Assembléia-Geral da ONU posteriormente estabeleceu uma Segunda Força de Emergência das Nações Unidas em 1973 em resposta à Guerra do Yom Kippur.[7]