Prebiótico (nutrição)
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A microbiota intestinal é essencial para a saúde e está associada a uma variedade de doenças que já foram comprovadas através de estudos sobre disbiose (SANDERS, et al., 2019), há diversos distúrbios agudos e/ou crônicos que podem ter consequência na desregulação no microrganismos que habitam no intestino, isso traz importância para o estudo sobre a microbiota a fim de reduzir doenças e fortalecer a homeostase.[1]
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Maio de 2022) |
Os prebióticos descritos em 1995 por Gibson & Roberfroid como “ingrediente alimentar não digerível que afeta o hospedeiro por estimular de forma seletiva o crescimento e/ou atividade de uma ou de um número limitado de bactérias já residentes no cólon”. (MARTIN, et al.,2022).[2] Em 2007, foi redefinido “ingredientes alimentares não digeríveis que conferem benefícios à saúde geral do hospedeiro, estimulando seletivamente o crescimento e/ou a atividade de um número limitado de bactérias endógenas no cólon humano” (FAO, 2007)
Isso é, os prebióticos são substâncias não digeríveis encontradas em certos alimentos, como fibras, que estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de bactérias benéficas já presentes no intestino.
Já os probióticos são microorganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Comercialmente são geralmente derivados de fontes alimentares principalmente Lactobacillus, Bifidobacterium que tem histórico de uso seguro e eficaz (SANDERS, et al.,2019). Os probióticos melhoram a integridade da barreira do intestinal, fazem supressão de bactérias patológicas, modulam o sistema imune e etc.
Embora os prebióticos e probióticos ofereçam benefícios para a saúde intestinal, é importante notar que a pesquisa sobre prebióticos ainda é relativamente limitada em comparação com os probióticos.
No entanto, estudos recentes têm demonstrado os efeitos positivos dos prebióticos na saúde, como por exemplo no artigo de Kellow e colaboradores (2014) que avaliou o consumo de inulina - derivada da chicória - por 12 semanas na agregação de agentes de glicação avançada (AGE) e as mudanças na atividade microbiana em indivíduos pré-diabéticos. Foi possível concluir através desse estudo que o consumo frequente de fibras prebióticas reduziu níveis séricos de glicose em jejum e pós prandial, associado ao aumento de Bifidobacterium e Lactobacillus na microbiota.[3]