Português europeu
variedade linguística da língua portuguesa / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O português europeu, português de Portugal,[2] português lusitano,[3] ou português continental é a designação dada ao original linguístico da língua portuguesa falada em Portugal e pelos emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, englobando os seus dialectos regionais, vocabulário, gramática e ortografia.
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Português de Portugal ou Europeu | ||
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Falado(a) em: | Portugal | |
Total de falantes: | ~10 milhões[1] | |
Posição: | Indo-europeia | |
Família: | Românica Românica ocidental Ibero-românica Ibero-ocidental Galego-português Português Português de Portugal ou Europeu | |
Regulado por: | Academia de Ciências de Lisboa | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | pt-PT | |
ISO 639-2: | --- | |
De acordo com a legislação da União Europeia, o português é uma das línguas oficiais da União (sendo língua de trabalho do Parlamento Europeu, mas não da Comissão Europeia), pelo que em textos internacionais da União, bem como nos respectivos sítios oficiais, é usada a norma europeia.[4] Também é ensinado na Espanha, sobretudo na comunidade autónoma da Estremadura[5] além na Andaluzia,[6] na Galiza (onde há uma corrente reintegracionista e foi aprovada a Lei Valentín Paz-Andrade),[7] e em todo o mundo através do Instituto Camões. Na ausência de normas-padrão próprias, os outros países lusófonos (com excepção do Brasil) seguem as convenções da norma portuguesa de Portugal existindo assim cerca de 65 milhões de habitantes (de acordo com os últimos censos) em regiões que adoptam o português de Portugal.
A norma do português é, segundo alguns autores, constituída pelo "conjunto dos usos linguísticos das classes cultas da região Lisboa–Coimbra".[8] Outros autores [carece de fontes?] consideram o português-padrão (original) como a variedade centro-meridional usada em Lisboa por falantes cultos. De facto, a "região Lisboa-Coimbra" nunca existiu (em termos geográficos, demográficos, sociológicos, linguísticos ou outros) e a atribuição de estatuto especial a Coimbra na difusão do padrão europeu (defendido, entre outros, por Manuel de Paiva Boléo[carece de fontes?]) resulta simplesmente da presença da Universidade. Já em finais do século XIX, o linguista e grande pioneiro da fonética Aniceto dos Reis Gonçalves Viana, apesar de reconhecer a existência do que designou um "padrão médio" que existiria no "centro do reino, entre Coimbra e Lisboa", acabou por descrever a "pronúncia normal" (ou seja, referencial ou ortofónica) do português original a partir do uso de Lisboa.[9]
O português é regulado pela Academia de Ciências de Lisboa.[10]