O pietismo é um movimento oriundo do luteranismo que valoriza as experiências individuais do crente. Tal movimento surgiu no século XVI, como oposição à negligência da ortodoxia luterana para com a dimensão pessoal da religião, e teve seu auge entre 1650-1800.[1]
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O pietismo combinava o luteranismo do tempo da Reforma Protestante, enfatizando a conversão pessoal, a santificação, a experiência religiosa, diminuição na ênfase aos credos e confissões, a necessidade de renunciar o mundo, a fraternidade universal dos crentes e uma abertura à expressão religiosa das emoções.[2]
O mentor e pioneiro do movimento, Philip Jacob Spener (1635-1705), conhecido pela sua obra Pia desideria (1676) influenciou outras figuras como August Hermann Francke, Albrecht Bengel, Paul Anton e Johann Kaspar Schade e o Nicolaus Zinzendorf, lider do movimento Moraviano.
O pietismo influenciou o surgimento de movimentos religiosos independentes de inspiração protestante tais como o metodismo[3], o Movimento de Santidade, o evangelicalismo, pentecostalismo, o neo-pentecostalismo e grupos carismáticos, além de influenciar a teologia liberal de Friedrich Schleiermacher [4] e a filosofia de Immanuel Kant[5].