Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra
príncipe português, regente de Portugal entre 1439 e 1448 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Pedro, infante de Portugal (9 de dezembro de 1392 – 20 de maio de 1449), 1.º Duque de Coimbra (o primeiro ducado português) foi um infante da dinastia de Avis, um dos primeiros da Ínclita geração, segundo filho (sobrevivente) do rei João I e de Filipa de Lencastre. Entre 1439 e 1448 foi o regente de Portugal.
Pedro, Duque de Coimbra | |
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Duque de Coimbra | |
Reinado | 1415 a 20 de maio de 1449 |
Sucessor(a) | Vago; Próximo titular: Jorge de Lancastre |
Regente do Reino de Portugal Em nome de Afonso V de Portugal | |
Reinado | 1439-1448 |
Predecessor(a) | Leonor de Aragão (como regente de Afonso V) |
Nascimento | 9 de dezembro de 1392 |
Lisboa, Portugal | |
Morte | 20 de maio de 1449 (56 anos) |
Batalha de Alfarrobeira, Vialonga, perto de Alverca | |
Sepultado em | Mosteiro da Batalha, Portugal |
Cônjuge | Isabel de Urgel |
Descendência | Pedro, Conde de Barcelona João, príncipe de Antioquia e Chipre Isabel, Rainha de Portugal Jaime, Arcebispo de Lisboa Beatriz, Senhora de Ravenstein Filipa de Portugal |
Casa | Avis |
Pai | João I de Portugal |
Mãe | Filipa de Lencastre |
Religião | Catolicismo |
Assinatura |
Devido às suas viagens ao estrangeiro, ficou conhecido como o Infante das Sete Partidas.[2] Tendo nelas mitologicamente visitado a Terra Santa, a Terra do Preste João e na realidade a Itália e a Inglaterra, sendo agraciado com o feudo de Treviso, com o título de Duque de Treviso, pelo imperador Segismundo da Hungria,[3] e investido cavaleiro da Ordem da Jarreteira pelo seu tio Henrique IV de Inglaterra.
Entre os anos de 1439 e 1448 assume, durante a menoridade do seu sobrinho e genro D. Afonso V, a regência do reino. Este período é marcado pela expansão dos Descobrimentos e pelo desenvolvimento mercantil. São ainda publicadas um conjunto de regras e normas sob o título de Ordenações Afonsinas.[4]
Há historiadores de arte que defendem que o tema principal dos enigmáticos Painéis 'de São Vicente de Fora' é a reabilitação da memória do infante D. Pedro (obra que teria sido encomendada pela sua irmã, e que este se encontra lá retratado no local mais importante, isto é, na figura do cavaleiro com um joelho no chão que ocupa o primeiro plano do painel do Arcebispo[5] e que aí está a receber dele a consagração no cargo de regente do Reino de Portugal.[6]