Paula de Bragança
Princesa do Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Paula Mariana Joana Carlota Faustina Matias Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança (Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1823 – Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1833), foi uma Princesa do Brasil, a terceira filha do imperador Pedro I do Brasil e da imperatriz consorte Maria Leopoldina da Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. Nascida no Palácio Imperial de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, a princesa acabou perdendo seus pais bem cedo: sua mãe morreu quando ela tinha três anos enquanto seu pai abdicou do trono brasileiro quando ela tinha oito, indo para Portugal restaurar o trono de sua irmã mais velha D. Maria II. A princesa permanece no Brasil, pois seria herdeira do trono caso seu irmão morresse.
Paula | |
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Princesa do Brasil | |
Retrato por Simplício Rodrigues de Sá, 1830 | |
Nascimento | 17 de fevereiro de 1823 |
Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil | |
Morte | 16 de janeiro de 1833 (9 anos) |
Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil | |
Sepultado em | Convento de Santo Antônio, Rio de Janeiro, Brasil |
Nome completo | |
Paula Mariana Joana Carlota Faustina Matias Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga | |
Casa | Bragança |
Pai | Pedro I do Brasil & IV de Portugal |
Mãe | Maria Leopoldina da Áustria |
Religião | Catolicismo |
Brasão |
Com a morte de Maria Leopoldina, Paula e seus irmãos foram criados principalmente por um ex-escravo, sua aia e seu guardião legal, a quem Pedro havia nomeado pessoalmente para cuidar dos filhos. Ela e os irmãos estavam presentes quando o pai casou-se uma segunda vez, desta vez com a princesa Amélia de Leuchtenberg, que eventualmente se transformou em uma figura materna. Quando Pedro abdicou do trono, ele levou consigo Amélia e Maria da Glória para a Europa, deixando Paula, Januária, Francisca e Pedro no Brasil, pois elas herdariam o trono caso seu irmão morresse. Paula acabou adoecendo seriamente no final de 1832, morrendo no início do ano seguinte com apenas nove anos de idade. A pedido do pai, D. Pedro I, ela foi sepultada junto com a mãe no Convento de Nossa Senhora da Ajuda. Em 1911, por ocasião dos preparativos da demolição do prédio para a abertura da Cinelândia, os corpos foram transferidos para o Convento de Santo Antônio.