José Ortega y Gasset
ensaísta e filósofo espanhol / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
José Ortega y Gasset (Madrid, 9 de maio de 1883 – Madrid, 18 de outubro de 1955) foi um filósofo, ensaísta, jornalista e ativista político, fundador da Escola de Madrid. Ortega é amplamente considerado o maior filósofo espanhol do Século XX.[1][2]
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José Ortega y Gasset | |
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Ortega y Gasset durante a década de 20 | |
Nascimento | 9 de maio de 1883 Madrid |
Morte | 18 de outubro de 1955 (72 anos) Madrid |
Nacionalidade | espanhol |
Progenitores | Mãe: Dolores Gasset Chinchilla Pai: José Ortega Munilla |
Cônjuge | Rosa Spottorno Topete (1884-1980) (Casados desde 1910) |
Filho(a)(s) | José Ortega Spottorno (1916-2002) Soledad Ortega Spottorno (1914–2007) |
Ocupação | Filósofo, Historiador, Politólogo, Escritor, Ensaísta, Jornalista |
Prémios | Medalla Goethe de la ciudad de Fráncfort (1949) |
Movimento literário | Novecentismo |
Magnum opus | A Rebelião das Massas |
Escola/tradição | Escola de Madrid (fundador) Perspectivismo Pragmatismo Neokantismo Fenomenologia Existencialismo Vitalismo Historicismo Liberalismo |
Ideias notáveis | Hipótese de Ortega Homem-Massa Razão vital Eu sou eu e minha circunstância |
Religião | Agnóstico |
Assinatura | |
Ortega foi um dos primeiros autores a tratar do problema da historicidade fora dos padrões do evolucionismo, do marxismo ou do positivismo. Também foi um dos primeiros a valorizar a importância dos conceitos em matéria de história e a estender à filosofia as conclusões de Einstein, além de afirmar a necessidade de uma historicidade como modo de suplantar o esgotamento da metafísica e do idealismo.[3] Ortega atribui à história uma nova categoria do conhecimento, aos moldes de Martin Heidegger, seu contemporâneo.[3]
De acordo com Ortega, a realidade está na nossa vivência histórica. Autor da frase, ”eu sou eu e a minha circunstância”, para ele viver não se trata de termos uma consciência intencional, de forma fenomenológica, mas sim a maneira como lidamos com a circunstância da qual não nos separamos: “A vida não é recepção do que se passa fora, antes pelo contrário, consiste em actuação pura. Viver é algo de interior, portanto, um processo de dentro para fora, em que invadimos a envolvente com actos, obras, costumes, maneiras e produções, segundo um estilo originário que está previsto na nossa sensibilidade”.[4]
O seu pensamento influenciou diversas áreas do saber. Em sua memória, o jornal espanhol El País concede o Prêmio Ortega y Gasset anualmente àqueles que se destacam no campo do jornalismo e da comunicação.[5]