As Ofensivas na Zona Rural de Damasco (Rif Dimashq) foram uma série de operações militares lançadas tanto por forças leais ao regime do presidente Bashar al-Assad, quanto por militantes rebeldes da oposição síria que estão engajadas numa feroz luta para derruba-lo do poder. O principal objetivo destas batalhas sempre foram garantir o controle de Damasco, a capital do país, e também das regiões vizinhas. Violentos combates e massacres de civis forma registrados desde os primeiros dias das ofensivas.
Factos rápidos Guerra Civil Síria, Beligerantes ...
Ofensivas na Zona Rural de Damasco |
Guerra Civil Síria |
Situação da província de Zona Rural de Damasco em junho de 2015.
Áreas sob controle do governo
Áreas sob controle da oposição
Sendo disputado |
Data |
Combates iniciais: 3 de novembro de 2011 – Março de 2012
Ofensivas: 1ª: 15 de agosto – 7 de outubro de 2012 2ª: 7 de novembro de 2012 – 5 de fevereiro de 2013 3ª: 26 de março de 2013 – 22 de agosto de 2013 4ª: setembro de 2013 – março de 2014 5ª: abril - novembro de 2014 6ª: Setembro de 2015 7ª: Abril – Maio de 2016 8ª: Junho – Outubro de 2016 9ª: Fevereiro – Abril de 2018 |
Local |
Zona Rural de Damasco, Síria |
Desfecho |
Vitória do governo sírio
Combates iniciais:
- Protestos populares em larga escala reprimidos e governo assume firme controle do centro de Damasco;
- Início de insurgência contra as forças do regime na província;
1ª ofensiva:
- Ao fim de 2012, o exército sírio assume o controle de mais de meia dúzia de cidades controladas por opositores nas regiões norte, sul e oeste de Damasco;[1][2]
2ª ofensiva:
- O Exército Livre da Síria conquista as cidades de Darayya, Zamalka, Harasta e Arbin, e ainda avançam em Ghouta, mas sua ofensiva é detida no começo de 2013;
3ª ofensiva:
- Em fevereiro de 2013, forças rebeldes avançam e capturam várias estradas e cidades na periferia de Damasco e entram nos distrítos de Jobar, Qaboun e Kafar;[3][4]
- Em março, tropas do governo contra-atacam e reconquistam boa parte do terreno perdido;[5][6]
- Em setembro, o regime lança uma pesada ofensiva contra a região sul e sudeste de Damasco, conquistando muito terreno. Dois meses depois, os rebeldes tentam contra-atacar para quebrar o cerco na área de Ghouta.[7]
4ª ofensiva:
- Em setembro de 2013 as forças do governo capturar sete cidades sul e sudeste de Damasco.[8]
- Em novembro de 2013 rebeldes lançam uma contra-ofensiva em uma tentativa de romper o cerco do Leste Ghouta.[8]
5ª ofensiva:
- Desde abril, combates intensos acontecem nas regiões sul e norte de Damasco (como a área montanhosa de Qalamun). O exército sírio assume o controle do Distrito de Douma.
6ª ofensiva:
- Batalha de Allah al-Ghalib (vitória rebelde).
7ª ofensiva:
- O exército sírio toma controle de Ghouta Oriental, incluindo as fortalezas rebeldes de Deir al-Asafir e Zabdin.
8ª ofensiva:
- Tropas sírias, apoiadas pelo Hezbollah conquistam Mayda’a, Al-Bahariyah, Hawsh Al-Farah, Hawsh Nasri, Tell Sawwan e Tell Kurdi.
9ª ofensiva:
- Ghouta e todas as regiões vizinhas são conquistadas pelas forças do governo sírio, pacificando boa parte da Zona Rural de Damasco
|
Beligerantes |
|
Comandantes |
|
Forças |
40 000-70 000 soldados[12] 5 000 homens milicianos do Hezbollah |
4 500-6 000+ combatentes[13] 750-1 000 jihadistas[14] |
|
Baixas |
Combates iniciais: 880 soldados mortos 1ª ofensiva: 654 soldados mortos 1 MiG-23 abatido 1 Mil Mi-8 derrubado 2² ofensiva: 690+ soldados mortos[15] 3² ofensiva: 1 180+ soldados mortos[15] 4² ofensiva: 217+ soldados mortos[15] |
Combates iniciais: 1 000 combatentes mortos 1ª ofensiva: 1 500 combatentes mortos[15] 2ª ofensiva: 1 040 combatentes mortos[15] 3ª ofensiva: 2 150 combatentes mortos[15] 4ª ofensiva: 1 000 combatentes mortos[15]
|
|
Fechar