Negacionismo do genocídio bósnio
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Negacionismo do genocídio bósnio é a atitude de negar que tenha ocorrido o genocídio sistemático contra a população de bosníacos muçulmanos da Bósnia e Herzegovina, enquanto um ato planejado, em linha com as narrativas da intelligentsia sérvia[1][2][3][4][5][6] e do establishment político-militar da Sérvia, ou negar que tenha ocorrido da maneira e na extensão definida pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia e peloa Corte Internacional de Justiça e descrita pela pesquisa acadêmica subsequente.[7][8]
As duas cortes internacionais apenas divergiram no que diz respeito à responsabilidade direta na realização dos atos de genocídio na Bósnia e Herzegovina. A Corte Internacional de Justiça, em uma ação aberta pela Bósnia e Herzegovina contra a Sérvia e Montenegro, julgou que a Sérvia não era diretamente responsável por perpetrar crimes de genocídio, mas era responsível, à luz do Direito consuetudinário, por não cumprir a obrigação de 'prevenir e punir o crime de genocídio'.[9][10]
Não obstante, em seu julgamente em 2007, a Corte Internacional de Justiça adotou a conclusão do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia, sobre a culpabilidade de Radislav Krstić, e concluiu que o que aconteceu em Srebrenica e entorno, partir de 13 de julho de 1995, foi obra do Exército da República Sérvia 'com a intenção de destruir o grupo dos muçulmanos em Bósnia e Herzegovina enquanto tal', o que constituiu um ato de genocídio.[7]