Natália Correia
escritora e poetisa portuguesa (1923-1993) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Natália de Oliveira Correia GOSE • GOL (Fajã de Baixo, São Miguel, 13 de Setembro de 1923 — Lisboa, 16 de Março de 1993[1]) foi uma escritora e poeta portuguesa, nascida nos Açores.
Natália Correia | |
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Natália Correia retratada por Bottelho | |
Nome completo | Natália de Oliveira Correia |
Nascimento | 13 de setembro de 1923 Fajã de Baixo, Ponta Delgada |
Morte | 16 de março de 1993 (69 anos) Lisboa |
Residência | Rua Rodrigues Sampaio, 52, Lisboa |
Nacionalidade | portuguesa |
Cônjuge | Álvaro dos Santos Dias Ferreira (1942) William Creighton Hyler (1949) |
Ocupação | Poeta, escritora, deputada |
Prémios | Prémio La Fleur de Laure (1977) Grande Prémio de Poesia APE (1990) |
Magnum opus | A Madona, O Homúnculo, A Pécora, Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente |
Deputada à Assembleia da República[2] (1980-1991), interveio politicamente[1] ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres. Autora da letra do Hino dos Açores. Juntamente com José Saramago (Prémio Nobel de Literatura, 1998), Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Tem uma biblioteca com o seu nome em Lisboa em Carnide.
A obra de Natália Correia estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio. Colaborou com frequência em diversas publicações portuguesas e estrangeiras. Durante as décadas de 1950 e 1960, na sua casa reunia-se uma das mais vibrantes tertúlias de Lisboa, onde compareciam as mais destacadas figuras das artes, das letras e da política (oposicionista) portuguesas e também internacionais. A partir de 1971, essas reuniões passaram a ter lugar no bar Botequim. Ficou conhecida pela sua personalidade livre de convenções sociais, vigorosa e polémica, que se reflecte na sua escrita. A sua obra está traduzida em várias línguas.