Não pronunciarás em vão o Nome de Javé, o SENHOR teu Deus
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"Não pronunciarás em vão o Nome de YHWH, O SENHOR teu Deus" (Bíblia King James (BKJ)), também "Não usarás mal o Nome de YHWH teu Deus"[1] (BJ, WEB), (hebraico לא תדברו לשווא שם יהוה, יהוה אלהיכם, transliteração neolatina Lo tiså et shem YHWH eloheykha lashåv ky lo = "Não tomarás o nome de YHWH, O Senhor teu Deus em vão"), é o "Terceiro Mandamento da Lei de YHWH Deus", na ordem original talmúdica, como ela foi dada a Moisés no Monte Sinai, em duas ocasiões (a primeira, relatada em Êxodo 20: 1–17,[2] e a segunda, em Deuteronômio 5: 4–21[3]), que estabelece a natureza exclusiva da relação entre a nação de Israel e YHWH, O Deus de Israel,[4] que Ele iniciou, após libertar os israelitas da escravidão do Egito (Êxodo),[5] dando, pois, seguimento a "Os Dez Mandamentos", amplamente acolhidos como imperativos espirituais e morais por biblistas, estudiosos, historiadores e teólogos, cristãos e judeus, e que se consideram, em maioria, aplicáveis ao povo de YHWH Deus também na "Era da Graça", colimados por Jesus Cristo nos Dois Mandamentos do Amor, que são Um Só[6][7][8].
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Efetivamente, é uma blasfêmia específica e estritamente proibida o "mal uso", ou "uso em vão", ou "uso indevido" do NomeYHWH, (Nome Do Deus De Israel) ou, ainda, usar Seu nome com o deliberado propósito de cometer o mal em qualquer forma:
"(7) Não pronunciarás em vão o Nome de YHWH, O Senhor teu Deus, porque YHWH não deixará impune qualquer pessoa que pronunciar em vão o seu Nome."[9](Bíblia King James Atualizada online)
" לא תשא את־שם־יהוה אלהיך לשוא כי לא ינקה יהוה את אשר־ישא את־שמו "
Os textos da Bíblia Hebraica de Kittel (BHK), bem como da Bíblia Hebraica Stuttgartensia (BHS), registram 6.828 ocorrências do Nome יהוה (YHWH), a começar pela primeira citação formal em Gênesis, capítulo 2, versículo 4, parte b e encerrando com Malaquias, capítulo 4, versículo 5, parte b. A frequência com a qual o Tetragrama Sagrado ocorre atesta a Sua imensa importância. Seu uso em todas as Escrituras Sagradas ultrapassa em muito o de quaisquer nomes ou títulos honoríficos, tais como "Soberano SENHOR (hebraico transliteração neolatina: Adhonai)", "o [Verdadeiro] SENHOR" (hebraico transliteração neolatina: Ha Adhóhn), Altíssimo (hebraico transliteração neolatina: Elyón) "o [Verdadeiro] Deus" (hebraico transliteração neolatina: Ha Elohím) e "Deus" (hebraico transliteração neolatina: Elohím).
Por tal razão, com base nesse mandamento e no extraordinário respeito e reverência dele decorrentes, para com O Nome do Altíssimo YHWH — O Qual os judeus, rabinos e povo, evitavam, a todo custo, até pronunciar [em qualquer situação], a título de cautela — a Tradição Rabínica do Judaísmo, principalmente no Período Helenístico desenvolveu e fortaleceu "um como que tabu de pronunciar o YHWH, O Nome de Deus", o que fez resultar na substituição do Tetragrammaton, YHWH por títulos indiretos e referenciais, como Adonai (literalmente, "[Meus] Senhor[es]", em plural majestático – ver Nomes de Deus no Judaísmo) na enunciação, sempre com a utilização de de vogais de apoio ou intercalares.
Na Bíblia hebraica, o mandamento dirige-se contra o abuso d' O Nome de Deus, não contra qualquer uso. Há vários casos na Bíblia hebraica e alguns no Novo Testamento, nos quais O Nome de Deus é chamado em juramentos pela Verdade, ou para apoiar a veracidade da afirmação de ser empossado, e os livros de Daniel e Apocalipse citam casos em que um Anjo enviado por Deus invoca O Nome YHWH de Deus para dar suporte à Verdade de Revelações Apocalípticas[10]. O Próprio Deus jura pel'O Seu Nome ("tão certo Como Eu vivo...") — embora esse mandamento não se l'HE aplique, pois Ele é O Dador dos Mandamentos... — para dar certeza a eventos preditos pelos profetas[11].