Mulheres na Bíblia
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O papel atribuído à mulher é referido na Bíblia como portadora, tal como o homem, da marca da divindade, de Deus.[1] Nas Escrituras Sagradas, há muitas histórias registradas sobre mulheres, dentre as quais podem-se destacar Maria, Eva, Sara, Rebeca, Lia (ou Leia), Raquel, Miriã, Raabe, Débora, Jael, Noemi, Rute, Ana (mãe de Samuel), Abigail, Hulda, Ester, Judite, Ana (a profetisa), Isabel, Maria Madalena, Febe, Priscila, dentre muitas outras, quase todas consideradas heroínas ou colaboradoras daqueles que praticaram atos heróicos, havendo também cerca de meia dúzia de vilãs e antagonistas: a esposa de Potifar, Dalila, Jezabel, Atalia, Herodias, Salomé e Safira, basicamente.[carece de fontes?]
As esposas têm papel sempre importante nos relatos bíblicos, seja como amadas parceiras ou como companheiras de vida de seus maridos (Gênesis 2:20–24; Provérbios 19:14; Eclesiastes 9:9); do Monte Sinai, Deus ordenou às crianças que honrem tanto a mãe quanto o pai (Êxodo 20:12).[2]
A maternidade, na perspectiva bíblica, é de extrema relevância, sendo a mais alta dignidade que um ser humano pode receber da parte de Deus, como consta desde o terceiro capítulo do Livro de Gênesis: a salvação da humanidade reside na semente da mulher, isto é, na sua descendência, haja vista que a promessa dada por Deus após a Queda no Éden seria a restauração do homem e da mulher através de um descendente desta, que um diria pisaria a cabeça da serpente.[3] Após saírem do Éden, a primeira atitude realizada pelo casal foi o gesto de Adão em dar à sua esposa o nome de Eva, cujo significado é mãe, já que ela seria a mãe da humanidade.[4] Parte dos cristãos consideram Jesus Cristo como o descendente prometido da mulher: "Vindo, pois, a plenitude dos tempos, enviou Deus seu Filho, nascido de mulher…",[5] cumprindo a profecia ao vencer a morte na Cruz,[6] e um dia ressuscitará todos os que creem na promessa, dando-lhes vida eterna.[7] Já outra, considera que Cristo era o Novo Adão, enquanto que a Nova Eva seria sua mãe, a Virgem Maria.
Não há qualquer motivo para considerar Eva marginalizada ou relegada a qualquer status secundário a Adão; muito pelo contrário, a Escritura situa a mulher com honras especiais;[8] por fim, a Bíblia celebra e reconhece grandemente o valor de mulheres virtuosas,[9][2] e estabelece a submissão integral da mulher a seu marido como o padrão ideal para a vida no lar, instituindo também o dever do marido de amar sua mulher "como Cristo amou a Igreja" ou seja, mais que a si mesmo, de maneira sacrificial e, se for necessário, até com o custo de sua própria vida.[10]