Muçulmano não denominacional
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Muçulmanos não denominacionais (em árabe: مسلمون بلا طائفة, romanizado como Muslimūn bi-la ṭā’ifa) são muçulmanos que não pertencem, não se identificam ou não podem ser facilmente classificados sob uma das escolas e ramos islâmicos identificáveis.[1][2][3][4]Tais muçulmanos não se consideram pertencentes a uma denominação, mas sim como "apenas muçulmanos" ou "muçulmanos não-denominacionais".[5]
Enquanto a maioria da população do Oriente Médio se identifica como sunita ou xiita, um número significativo de muçulmanos se identifica como não-denominacionais.[6] De acordo com um estudo de 2012 do Centro de Pesquisas Pew, muçulmanos que não se identificam com uma seita e se identificam como "apenas muçulmanos" constituem a maioria dos muçulmanos em oito países: Cazaquistão (74%), Albânia (65%), Quirguistão (64%), Kosovo (58%), Indonésia (56%), Mali (55%), Bósnia e Herzegovina (54%) e Uzbequistão (54%), e uma pluralidade em quatro países: Azerbaijão (45%), Rússia (45%), Nigéria (42%) e Camarões (40%).[7] Eles são encontrados principalmente na Ásia Central.[7] O Cazaquistão possui a maior proporção de muçulmanos que não se identificam com algum grupo, que constituem cerca de 74% da população muçulmana.[7]O sudeste da Europa também tem um grande número de muçulmanos que não se identificam com uma seita.[7]
As controvérsias sectárias têm uma longa e complexa história no Islã e têm sido exploradas e amplificadas por governantes para fins políticos. No entanto, a noção de unidade muçulmana permaneceu um ideal importante e, nos tempos modernos, intelectuais têm falado contra divisões sectárias. Pesquisas relataram que grandes proporções de muçulmanos em algumas partes do mundo se auto-identificam como "apenas muçulmanos" ou "somente muçulmanos", embora haja pouca análise publicada disponível sobre as motivações subjacentes a essa resposta.[7][8][9][10][11][12][13]