Memorial Beach
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Memorial Beach é o quinto álbum de estúdio da banda norueguesa A-ha, lançado a 14 de Junho de 1993. Foi gravado no Prince's Paisley Park, em Minneapolis, EUA, tendo sido produzido por David Z em conjunto com os membros da banda.
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Memorial Beach | |||||||
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Álbum de estúdio de A-ha | |||||||
Lançamento | 29 de Maio de 1993 | ||||||
Gravação | 1992 - 1993 | ||||||
Gênero(s) | Pop rock, Rock Alternativo | ||||||
Duração | 49 min 33 seg | ||||||
Gravadora(s) | Warner Bros. Records | ||||||
Produção | A-ha, Pål Waaktaar, David Z. | ||||||
Opiniões da crítica | |||||||
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Cronologia de A-ha | |||||||
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O disco foi uma continuação dos esforços prévios do grupo em East of the Sun, West of the Moon (1990), no sentido de se distanciarem do rótulo de banda pop. Na verdade, canções como Cold As Stone, em seus oito minutos, traçavam uma volta às origens do grupo quando este era uma banda de rock progressivo da Noruega, chamada The Bridges, em cujo primeiro e único álbum, Fakkeltog, pontuavam canções como The Stranger's Town, a qual ultrapassava os dez minutos de duração. O disco anterior do A-Ha, que contava com o hit Crying In The Rain, já havia sido gravado e mixado com o apoio de Nick Davis, que antes produzira bandas como Genesis e Marillion, mas a gravadora havia estipulado que o produtor Christopher Neil fosse trazido para o processo de gravação de tal modo que a banda tivesse um produto relevante comercialmente. Christopher Neil - produtor de Sheena Easton e Celine Dion - seria responsável um ano depois pela produção do sexto álbum do Marillion, Holidays in Eden, cuja abordagem era acentuadamente mais pop do que era comum para a banda inglesa. Em Memorial Beach, no entanto, o a-ha preferiu defender sua ideia de se afastarem de produtores de hits como Chris Neil e Alan Tarney, dando preferência a David Z, que desde o início não tinha interesse em produzir grandes singles, que ocupassem as primeiras colocações nos charts, mas músicas mais ou menos elaboradas que pudessem exprimir facetas da banda até então adormecidas, em detrimento da abordagem mercadológica de Stay On These Roads, por exemplo.
Ainda assim o primeiro single desse álbum provou-se eficaz no tocante a galgar posições nos charts. Dark Is The Night For All atingiu o TOP20 na Inglaterra e por onze posições ficou fora do Billboard HOT100, vendendo mais cópias nos Estados Unidos do que quaisquer outros singles dos dois álbuns anteriores. Sob o estigma de Take On Me, a banda enviou promos anônimos para diversas rádios americanas, que criticaram favoravelmente o tal álbum da "nova banda desconhecida". Para o segundo single, a banda acabou por escolher duas canções a serem divulgadas em diferentes lugares. "Lie Down In Darkness" serviu como chamariz nos Estados Unidos, enquanto que Angel In The Snow acabou por ser publicada noutros mercados. O fato é que os dois singles não tiveram bom desempenho]] e os planos para o terceiro single, que seria uma versão editada de Cold As Stone, foram interrompidos.