Massacre de Sabra e Chatila
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O Massacre de Sabra e Chatila (em árabe: مذبحة صبرا وشاتيلا, transl. Maḏbaḥat Ṣabrā wa Shātīlā) foi o massacre de refugiados civis palestinos e libaneses perpetrado entre 19 e 20 de setembro de 1982, pela milícia maronita liderada por Elie Hobeika, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinos de Sabra (صبرا, Sabrā) e Shatila (وشاتيلا, Shātīlā), situados na periferia sul de Beirute, área que se encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel.[3]
Massacre de Sabra e Chatila | |
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Manifestação anual em memória do massacre | |
Local | Oeste de Beirute, Líbano |
Data | 16 de setembro de 1982 (41 anos) |
Tipo de ataque | Massacre |
Mortes | 460[1] a 3 500[2] (número ainda incerto) |
Responsável(is) | As milícias do Partido Kataeb, sob comando de Elie Hobeika, com a conivência do exército israelense |
A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelenses cercaram Sabra e Shatila, bloquearam as saídas dos campos para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelenses, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.[4][5][6]