Marco (Belém)
bairro no município de Belém, Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Marco (inicialmente chamado bairro do Marco da Légua) é um bairro residencial de classe média e classe média alta, situado na cidade brasileira de Belém, capital do estado do Pará,[1] sendo um dos mais centrais da capital paraense, localizado entre a periferia e o centro.[2] Foi criado no limite da porção de terra chamada Primeira Légua Patrimonial (1627), criada para impulsionar o crescimento do município em direção ao interior no período da Capitania do Grão-Pará (1621–1821).[3][4][5]
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Bairro do Brasil | ||
Bosque Rodrigues Alves | ||
Localização | ||
Distrito | Distrito do Centro Zona Centro-Sul de Belém | |
Município | Belém | |
Características geográficas | ||
Área total | 444,4 ha ↑ | |
População total | 65,844 (em 2 010) ↑ hab. | |
Densidade | 13.275 hab./km² | |
Outras informações | ||
Domicílios | 15 528 (em 2000) ↑ |
As denominações de suas vias de tráfego (avenidas e travessas) remetem à Guerra do Paraguai, saudando figuras e lugares marcantes relacionados ao conflito, como por exemplo, os heróis de guerra Almirante Barroso e Duque de Caxias.
Possui como principais vias a Avenida João Paulo II (antiga Primeiro de dezembro, data que o Brasil obteve a posse do território do Amapá, até então francês) e parte da Avenida Almirante Barroso (anteriormente denominada, estrada do Marco, Estrada de Bragança), uma das principais avenidas de integração da capital. Onde na Travessa do Chaco existe um quarteirão institucional, com presença de secretarias estaduais, como a: Fundação de Telecomunicações do Pará (FUNTELPA), Imprensa Oficial do Estado e, a Câmara Municipal de Belém.[6]
É um dos bairros mais populosos da cidade,[7] com mais de 65 mil moradores, e é o mais populoso do Distrito Administrativo de Belém (o segundo mais populoso do distrito é o Umarizal, com menos da metade dos moradores do Marco: 30 mil).
Inicialmente apesar do bairro ser símbolo de progresso e expansão, com a presença do Bosque Municipal (1883, Paris n'América) na área, o Marco era considerada uma área afastada do centro, onde a classe média e média alta construíram casas de veraneios, que também serviu como área de exclusão social no contexto da Belle Époque, local de depósito de pessoas com doenças mentais e hanseníase (semelhante ao bairro do Guamá) no Asilo dos Alienados (1892, hospício).
Nos últimos anos passa por processo de verticalização, sendo que a média de preço do metro quadrado no bairro é a segunda mais cara da capital paraense, junto como o aumento de casas noturnas e restaurantes.
Este faz fronteira com os seguintes bairros: Pedreira, Fátima, São Brás, Canudos, Montese, Curió-Utinga e, Souza.