Múmia do Edmontosaurus
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Múmia do Edmontosaurus é uma múmia de dinossauro formada naturalmente e que está excepcionalmente bem preservada. Ela foi descoberta em 1908 em Wyoming nos Estados Unidos e foi atribuída a espécie dos Edmontosaurus annectens (originalmente conhecida como Trachodon annectens), um membro dos Hadrosauridae (“dinossauro bico-de-pato”). A Múmia do Edmontosaurus é o primeiro fóssil de dinossauro a ser encontrado com uma grande parte de seu esqueleto coberto com impressões de pele, dando origem ao nome “Múmia de Dinossauro”.[1] A maneira incomum na qual esse fóssil ficou preservado com tantos detalhes fez com que cientistas formassem substancialmente a representação biológica dos Hadrossaurídeos. Impressões de pele encontradas entre os dedos da múmia foram interpretadas como membranas natatórias, na qual serviu para reforçar o argumento que diz que os Hadrossaurídeos eram animais aquáticos. Hoje essa teoria não é mais aceita.
A múmia foi descoberta e escavada pela família Sternberg (Charles H. Sternberg e filhos), na qual é famosa pelas suas numerosas descobertas, especialmente pelos fósseis de dinossauros. Hoje a múmia se encontra em exibição no Museu Americano de História Natural (AMNH) em Nova Iorque, o seu número de exemplar é AMNH 5060.[2] Em 1910 a família Sternberg encontrou uma segunda múmia de Edmontosaurus no mesmo local, e a vendeu para o Museu de História Natural Senckenberg em Frankfurt am Main, aonde está exposta até hoje.[1]