Félix Lope de Vega
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Félix Lope de Vega y Carpio (Madrid, 25 de Novembro de 1562 – Madrid, 27 de Agosto de 1635) foi um dramaturgo, novelista e poeta espanhol, conhecido como um dos maiores nomes do Século de Ouro Espanhol (1492-1659) da literatura barroca. Miguel de Cervantes disse que Lope de Vega era "O Fénix de Engenhos" (Fénix de los ingenios) e "Monstro da Natureza" (Monstruo de naturaleza).[1]
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Lope de Vega | |
Nome completo | Félix Lope de Vega y Carpio |
Nascimento | 25 de novembro de 1562 Madrid |
Morte | 27 de agosto de 1635 (72 anos) Madrid |
Nacionalidade | espanhol |
Ocupação | escritor, dramaturgo, religioso, poeta |
Magnum opus | La Arcadia (1598) Amarílis (1632) |
Lope de Vega renovou a vida literária do teatro espanhol quando se tornou cultura de massa, e com os dramaturgos Calderón de la Barca e Tirso de Molina definiu as características do teatro barroco espanhol com grande visão da condição humana. A produção literária de Lope de Vega inclui 3,000 sonetos, três romances, quatro novelas, nove poemas épicos, e aproximadamente 500 peças teatrais.[2]
Pessoalmente e profissionalmente, Lope de Vega era amigo do escritor Francisco de Quevedo e arqui-inimigo do dramaturgo Juan Ruiz de Alarcón. O volume dos trabalhos literários produzidos por Lope de Vega rendeu-lhe a inveja dos seus contemporâneos, como Cervantes e Luis de Góngora y Argote, e admiração de Johann Wolfgang von Goethe por uma obra tão vasta e colorida.[3] Lope de Vega era também amigo próximo de Sebastian Francisco de Medrano, fundador e presidente da Academia Poética de Madrid. Ele frequentaria a Academia de Medrano de 1616 a 1626, e a sua relação com Medrano é evidente no seu "El Laurel de Apolo" (1630) em silva VII.[4][5]