Lista de canções gravadas por Mariah Carey
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A seguir se apresenta a lista de canções gravadas por Mariah Carey, uma cantora, compositora e produtora musical norte-americana cuja discografia consiste em quinze álbuns de estúdio — incluindo uma banda sonora e dois álbuns de natal — dois álbuns de compilação, um álbum de grandes êxitos, um álbum de remixes e um extended play (EP). Após trabalhar como vocalista de apoio para a cantora norte-americana Brenda K. Starr por um tempo, Carey assinou um contrato discográfico com a editora discográfica Columbia, na qual o empresário Tommy Mottola era o presidente.[1] O seu álbum de estreia homónimo, lançado em 1990, baseia-se em ré-gravações masterizadas de várias músicas que ela já tinha composto durante os seus tempos de escola secundária juntamente com o colega Ben Margulies.[2] Para além de sete músicas que foram retiradas da gravação demo que Carey havia entregue a Mottola, quatro outras faixas foram compostas e produzidas por Margulies e outros produtores populares.[3] Embora tenha causado um enorme impacto na indústria musical pop, Carey expressou interesse em alterar a sua sonoridade e desviar de gravações desse género para o seu segundo trabalho de estúdio, Emotions (1991), no qual assumiu maior controle da sua transição e fez infusões de géneros musicais e melodias.[3] Dentre a variedade de músicos e produtores com quem trabalhou, destaca-se Walter Afanasieff, o único que também esteve envolvido na elaboração do disco anterior.[4] Music Box (1993), o seu terceiro grande projecto, marcou a primeira vez que Carey trabalhou com o compositor Dave Hall e a terceira que Afanasieff colaborou consigo em um álbum.[5] Aquando do sucesso do seu terceiro trabalho de estúdio, houve especulações sobre o novo projecto que estaria em andamento, que não foi confirmado até Outubro de 1994, apenas um mês antes do seu lançamento oficial. Mais tarde, Merry Christmas foi revelado como sendo um álbum de natal.[6][7][8]
Em meados de 1995, Carey anunciou que o seu quinto projecto iria assumir uma nova direcção. Além de ser o segundo maior vendedor de Carey até hoje, Daydream (1995) serviu como o seu álbum mais pessoal e directamente influenciado pelos acontecimentos da sua vida no momento.[9] Enquanto a sua editora permitiu mais clemência à Carey com o seu novo som, os executivos tornaram-se hesitantes quando ela convidou Ol' Dirty Bastard a participar na remistura oficial de "Fantasy". Outros colaboradores novos com quem trabalhou foram Jermaine Dupri, Manuel Seal, Jr., David Morales e Babyface.[10] Este novo género musical foi predominante nos seus projectos subsequentes da década de 1990, que a viram colaborar com Bone Thugs-n-Harmony, Jay-Z, Snoop Dogg, Joe, Da Brat, Missy Elliott, entre outros. Após passar por um período de sucesso moderado com os álbuns Glitter (2001) e Charmbracelet (2002) e um internamento em uma instituição psiquiátrica, Carey conseguiu fazer um retorno grandioso à cena musical com os projectos The Emancipation of Mimi (2005) e E=MC² (2008), ambos álbuns multi-platinados que alcançaram o número um nos EUA.[11][12][13]
Carey compõe e produz todo o seu material original. De todos os seus dezoito número uns nos Estados Unidos, uma quantidade recorde para artistas a solo, ela foi creditada como compositora em dezassete deles. Em Emotions, foi inteiramente responsável pela escrita das letras de todas as canções e co-compôs a música com outros colaboradores, uma prática que viria a se repetir até 1997.[14] Em uma entrevista para a CNN a 7 de Setembro de 2012, na qual foi honorificada pela Broadcast Music Incorporated pelos seus feitos como compositora, Carey declarou que "Close My Eyes" (1997) é uma das suas obras favoritas e mais reveladoras que já escreveu, afirmando que não são sempre as suas canções que alcançaram o primeiro posto da tabela musical dos EUA ou as suas canções-assinatura que são as suas favoritas, mas sim os "trabalhos obscuros pouco divulgados inclusos em álbuns." Quando questionada sobre como se sentia a respeito dos seus singles que alcançaram a primeira posição da tal tabela musical, tais como "Hero" (1993), "We Belong Together" (2005) e "Touch My Body" (2008), a cantora revelou que "eu sempre amarei estas canções, [mas] eu amo mesmo as canções obscuras porque elas são muito ligadas ao meu coração." Carey citou também "Looking In", "I Am Free" e "Underneath the Stars", todas inclusas em Daydream (1995), como algumas das suas composições favoritas.[15] "All I Want for Christmas Is You" é hoje a canção de natal moderna de maior sucesso no mundo, especialmente no Japão, onde foi a primeira a receber o certificado de disco de diamante[16] Em 2017, a revista Billboard listou "It's a Wrap" (2009), "Lead the Way" (2001), "There for Me" (2001), "The Roof (Back in Time)" (1997) e "Thank God I Found You" (Make It Last Remix) (1999) como as cinco canções menos apreciadas de Carey.[17]
Além de compor e produzir o seu material original, Carey também faz versões cover de canções de outros artistas, inclusive "I'll Be There" (1992) — gravada ao vivo com participação do seu amigo e vocalista de apoio Trey Lorenz — que alcançou o primeiro posto nos EUA.[14][18] Outras versões cover incluem "Open Arms" de Journey, "Without You" de Badfinger, "Against All Odds (Take a Look at Me Now)" de Phil Collins, "Bringin' On the Heartbreak" de Def Leppard, "I Want to Know What Love Is" de Foreigner, e "One More Try" de George Michael.[19][20] Em 1998, a artista gravou uma versão de "I Still Believe", gravada originalmente por Starr, para o seu álbum de números uns como um agradecimento por lhe ter ajudado a entrar na indústria.[a 1]