Metrô de São Paulo
sistema de transporte público metroviário de São Paulo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Metrô de São Paulo ou Metropolitano de São Paulo, conhecido popularmente como Metrô, é um sistema de transporte metroviário que serve a cidade de São Paulo, no Brasil. O Metrô de São Paulo é operado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, sociedade de economia mista do estado de São Paulo. Fundada em 24 de abril de 1968,[8] a empresa é responsável pelo planejamento, projeto, construção e operação do sistema de transporte metroviário na Região Metropolitana de São Paulo. Tendo a maior parte de seu controle acionário associada ao governo do estado, é subordinada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. Integra também a Rede Metropolitana de Transporte de São Paulo. O Grupo CCR (por meio das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade) opera, respectivamente, as linhas 4–Amarela e 5–Lilás do sistema.[5][9]
Metropolitano de São Paulo Metrô de São Paulo Metrô | |||
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Informações | |||
Local | São Paulo, SP Brasil | ||
Tipo de transporte | Ferroviário (metropolitano) | ||
Número de linhas | 6 (total) | ||
Número de estações | 91[1] | ||
Tráfego | 4 milhões de passageiros (todo o sistema, em dias úteis)[2][3][4]
2,86 milhões de passageiros (Linhas 1, 2, 3 e 15)[2] 632 mil passageiros (Linha 4)[3] 516 mil passageiros (Linha 5)[4] | ||
Website | www.metro.sp.gov.br www.viaquatro.com.br www.viamobilidade.com.br www.linhauni.com.br | ||
Funcionamento | |||
Início de funcionamento | 14 de setembro de 1974 (49 anos) | ||
Operadora(s) | Metrô (Linhas 1, 2, 3 e 15) Grupo CCR (ViaQuatro-Linha 4 e ViaMobilidade-Linha 5)[5] Acciona (LinhaUni-Linha 6) | ||
Número de veículos | 232 trens e 1419 carros[6] | ||
Dados técnicos | |||
Extensão do sistema | 104,4 km[1] (14,6 km em monotrilho[1]) | ||
Bitola | 1,6m (Linhas 1, 2 e 3) 1,435m (Linhas 4, 5 e 6) 0,69m (Linhas 15 e 17)[7] | ||
Velocidade máxima | 87 km/h (Linhas 1, 2 e 3) 80 km/h (Linhas 4, 5 e 15) | ||
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O metrô paulista está em operação desde 14 de setembro de 1974.[10][11] É o terceiro sistema de transporte ferroviário urbano mais extenso do Brasil, com 104,4[1] quilômetros de linhas ferroviárias distribuídas em seis linhas, que possuem um total de 91 estações (63 operadas totalmente pelo Metrô, 11 operadas totalmente pela ViaQuatro, 17 operadas totalmente pela ViaMobilidade, duas estações operadas pelo Metrô e pela ViaQuatro: Luz e República e duas estações operadas pelo Metrô e pela ViaMobilidade: Santa Cruz e Chácara Klabin).[12][13][14] Compõem o sistema as linhas: 1–Azul (Jabaquara↔Tucuruvi), 2–Verde (Vila Madalena↔Vila Prudente), 3–Vermelha (Corinthians • Itaquera↔Palmeiras • Barra Funda), 4–Amarela (Luz↔Vila Sônia), 5–Lilás (Capão Redondo↔Chácara Klabin) e 15–Prata (Vila Prudente↔Jardim Colonial). Possui interligação com o sistema de trens urbanos, através de integração com linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nas estações Brás, Tatuapé, Palmeiras–Barra Funda, Luz, Corinthians–Itaquera, Santo Amaro, Tamanduateí e Pinheiros, e em outros terminais de transporte intermodal na cidade de São Paulo. Com uma média de 4 milhões de passageiros transportados em dias úteis, é o mais movimentado sistema de transporte metroferroviário brasileiro.[2][3][4]
Em 2010, o Metrô de São Paulo foi considerado o melhor sistema de transporte sobre trilhos da América Latina pelo The Metro Awards,[15][16] sendo o primeiro da região em ter uma estação equipada com portas de plataforma (2010),[17] sistema CBTC para sinalização e controle de trens (2010)[18] e trens com tecnologia 100% automática e sem condutores (2010).[19] Em agosto de 2015, foi eleito um dos melhores sistemas de metrô do mundo pela revista americana Business Insider, sendo o único sistema latino-americano a pertencer a essa lista.[20]
No entanto, engenheiros especializados em transportes urbanos afirmam que o metrô está saturado e que a solução deste problema só poderá ocorrer a longo prazo.[21] Apesar dos investimentos em expansão e modernização, sua extensão é considerada insuficiente para as dimensões da região metropolitana que serve. Um estudo realizado em 2010 revelou que o metrô paulistano era, naquele ano, o mais lotado do mundo, com 11,5 milhões de passageiros transportados a cada quilômetro de linha. A demanda de passageiros naquele ano exigia, segundo o estudo, duzentos quilômetros de linhas e havia então 70,6 quilômetros.[22][23] O recorde de metrô mais lotado do mundo já havia sido atingido em 2008, quando foram transportados dez milhões de passageiros por quilômetro.[24] A superlotação do sistema, aliada a falhas constantes na operação, refletiu na percepção dos usuários. Em setembro de 2011, o metrô obteve a pior avaliação de sua história, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha junto aos usuários do sistema.[25] Em maio de 2015, havia 78,3 quilômetros de linhas, uma expansão de menos de oito quilômetros em cinco anos. Em 2011, a meta anunciada pelo governo do Estado era chegar a cem quilômetros de linhas até o fim de 2014, incluindo o monotrilho,[26] o que só ocorreria no final de 2019.[27]