Io (satélite)
satélite de Júpiter / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Io é uma das quatro grandes luas[2] de Júpiter conhecidas por Luas de Galileu, em honra ao seu descobridor Galileu Galilei.[3] Ligeiramente maior que a Lua, Io é a quarta maior lua do sistema solar, logo a seguir a Ganímedes, Titã e Calisto.
Io | |
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Satélite Júpiter I | |
Características orbitais | |
Circunferência orbital | 0,018 UA |
Excentricidade | 0,0041 |
Período orbital | 1,769137786 d |
Velocidade orbital média | 17,334 km/s |
Inclinação | 0,05 ° |
Características físicas[1] | |
Diâmetro equatorial | 3643,2 km |
Área da superfície | 41 698 064,74 km² |
Volume | 2,53×1010 km³ |
Massa | 8,9319×1022 kg |
Densidade média | 3,528 g/cm³ |
Gravidade equatorial | 0,183 g |
Período de rotação | 1 d 18 h 23 min 23 s (rotação síncrona) |
Velocidade de escape | 2,6 km/s |
Albedo | 0,63 |
Temperatura | média: -143 ºC mínima: -183 ºC máxima: 1727 ºC |
Composição da atmosfera | |
Pressão atmosférica | vestígios |
Dióxido de enxofre Outros gases |
90% 10% |
Mesmo com o seu tamanho modesto e apesar de estar localizada num local frio do sistema solar, Io é descrita como o que mais se aproxima do conceito de inferno em todo o sistema solar, já que é o local com maior atividade vulcânica do Sistema Solar.[2] Os seus vulcões chegam a atingir temperaturas à volta dos 1 700 °C, logo, mais quentes que os vulcões da Terra (acredita-se que também os vulcões dos primórdios da Terra atingissem temperaturas semelhantes).
Aliada à maior concentração vulcânica do sistema solar, a liberação de compostos de enxofre durante as erupções confere a Io a aparência de um mundo de diferentes cores: branco, vermelho, laranja, amarelo e preto. Outra consequência desta atividade vulcânica consiste na expulsão de matéria e gases que se afastam para centenas de quilómetros de altura. Devido à fraca gravidade, uma parte desse material escapa para o espaço, formando um toro em redor de Júpiter.