Impactos da pandemia de COVID-19 na Igreja Católica
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A pandemia de COVID-19 teve grande impacto em todo o mundo, e também na rotina das celebrações da Igreja Católica no mundo todo. A Fundação Pontíficia Ajuda à Igreja Que Sofre (ACN) afirmou que a pandemia não se tornou "apenas um problema médico, social e econômico, mas também um problema pastoral", e passou a incentivar um programa especial para ações de sacerdotes e religiosos.[1]
No mundo todo, muitas igrejas suspenderam a presença dos fiéis em suas missas, e tiveram de recorrer a serviços virtuais de transmissão das celebrações, como via live streaming ou outros meios, com televisão e rádio.[2][3] O Vaticano anunciou que as celebrações da Semana Santa em Roma, que ocorrem ao fim do período penitencial cristão da Quaresma, seriam canceladas. A Diocese de Roma fechou suas igrejas e capelas, a Praça de São Pedro ficou vazia de fiéis, enquanto outras dioceses, como a Arquidiocese de Nova Iorque, embora tenha cancelado as missas, deixou suas igrejas abertas para oração.[4] Na Espanha, muitas cidades cancelaram suas festividades da Semana Santa (celebrada entre 5 e 11 de abril). Esse evento costuma ser celebrado com desfiles e arrecadações significativas com turismo; em Sevilha, foi a primeira vez que os eventos foram cancelados desde 1933.[5] Devido à interrupção de diversas atividades religiosas católicas (se não sua totalidade), o Papa Francisco incentivou muito a oração do santo terço.[6] Após um pedido de cessar-fogo mundial da ONU, feito em abril, o Papa Francisco repetiu o convite seis dias depois, algo que não foi feito nas zonas em conflito.[7]
“ | 'Mestre, não te importa que pereçamos?', gritaram os discípulos daquela vez, cheios de medo no barco. Tinham pouca fé. Mas depois da Páscoa eles se fortaleciam mutuamente. Pedro e Maria eram os pilares visíveis da jovem Igreja. Continuam assim sendo também hoje. E as testemunhas da fé, nesta crise, certamente são os pilares invisíveis, nossos irmãos e irmãs. Por favor, continue os apoiando! | ” |
— Mensagem da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre sobre a ação da Igreja Católica durante a pandemia[8]. |
O Papa Francisco defendeu publicamente a vacinação e condenou a desinformação sobre a pandemia, afirmando que "é importante que os esforços continuem para imunizar a população o máximo possível", e que "as vacinas não são instrumentos mágicos de cura, mas representam certamente, junto aos tratamentos que estão sendo desenvolvidos, a solução mais razoável para a prevenção da doença".[9]