Igreja Católica na Argentina
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Igreja Católica na Argentina é parte da Igreja Católica universal, em comunhão com a liderança espiritual do Papa, em Roma, e da Santa Sé. O catolicismo é a a religião que o Estado argentino apoia, ainda que a liberdade religiosa seja respeitada. O Código Civil e Comercial determina que a Igreja Católica é uma entidade legal pública governada pelas suas próprias estruturas legais. Outras instituições religiosas têm de se registrar no Registro Nacional de Crenças, enquanto que a Concordata de 1966 isenta a Igreja dessa obrigação.[8]
Argentina | |
---|---|
Basílica de Nossa Senhora de Luján, em Buenos Aires, capital da Argentina. | |
Santo padroeiro | Nossa Senhora de Luján[1] |
Ano | 2019[2] |
População total | 44.572.673[3] |
Cristãos | 34.855.830 (78,2%)[2] |
Católicos | 28.036.211 (62,9%)[2] |
Paróquias | 2.674[4] |
Presbíteros | 5.648[4] |
Seminaristas | 1.281[4] |
Primaz | Marco Aurelio Poli[5] |
Presidente da Conferência Episcopal | Óscar Vicente Ojea Quintana[6] |
Núncio apostólico | Mirosław Adamczyk[7] |
Códice | AR |
As estatísticas variam conforme a fonte, e, segundo dados de julho de 2014 do CIA World Factbook, 92% da população do país é nominalmente católica, mas menos de 20% praticam sua fé regularmente;[9] outros dados, como do censo realizado em 2019, afirmam que a porcentagem de adeptos do catolicismo é de 62,9%, e que aqueles que frequentam a missa uma ou mais vezes por semana é de 12,9%. Em números absolutos, a estimativa é de que haja 34 milhões de fiéis batizados, aproximadamente 76,5% da população.[10] O anterior arcebispo de Buenos Aires foi Jorge Mario Bergoglio, que desde 13 de março de 2013 é o Papa Francisco, o primeiro papa latino-americano.[11]
Nos últimos anos, a Argentina tem assistido a um crescimento de outras crenças religiosas, especialmente protestantes e de pessoas sem religião, além do aparecimento de grupos laicistas e fundamentalistas que se opõem à influência e moral católicas. Entre as ações destes grupos, há pedidos de remoção de símbolos religiosos de repartições públicas, instituições de ensino e de saúde com base no argumento de separação entre Igreja e Estado. Observa-se também o aumento dos atos de vandalismo contra igrejas e imagens católicas.[8][12] A Igreja Católica não foi a única que registrou aumento da intolerância, mas também a Delegação das Associações Judaicas Argentinas tem relatado grande aumento de queixas de antissemitismo. Atualmente, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre classifica que as perspectivas para o direito de liberdade religiosa no futuro são negativas no país, especialmente após os efeitos da pandemia de COVID-19.[8]