Igreja Católica em Marrocos
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A Igreja Católica em Marrocos é parte da Igreja Católica universal, em comunhão com a liderança espiritual do Papa, em Roma, e da Santa Sé. Mais de 99% da população do país é composta por muçulmanos sunitas, enquanto que todas as outras comunidades religiosas do país, especialmente os católicos e judeus, formam menos de 1% do total. O catolicismo é de longe a maior denominação cristã em Marrocos. A constituição marroquina afirma que o país é um estado muçulmano e que o islã é a religião do Estado, mas garante o livre exercício de crenças. São proibidos partidos políticos, deputados ou alterações constitucionais que infrinjam o islã. O Código Penal considera ilegal o proselitismo por parte de não muçulmanos, tratando-o como "abalo da fé". A distribuição de materiais religiosos não islâmicos é restrita pelo governo. Ainda é problemático praticar em público uma celebração cristã, criar um grupo de oração cristã ou mesmo rezar em público.[3][7] Pela legislação, um marroquino só pode ser muçulmano ou judeu, embora a comunidade cristã (principalmente protestante) seja tolerada. A Igreja Católica marroquina tem mais de 100 nacionalidades entre seus fiéis. As missas são celebradas em diferentes idiomas, dentre eles, o inglês, na qual metade dos fiéis participantes são migrantes. A comunidade católica tem o desafio de catequizar as crianças marroquinas, que são falantes do árabe, enquanto esta é apenas disponibilizada em inglês.[8]
Marrocos | |
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Catedral de São Pedro, em Rabat, capital de Marrocos | |
Ano | 2017[1][2] |
População total | 35 000 000[1][2] |
Cristãos | 40 000 (0,1%)[3] |
Católicos | 23 000 (0,07%)[1][2] |
Paróquias | 35[1][2][4] |
Presbíteros | 46[1][2] |
Seminaristas | 14[1][2] |
Diáconos permanentes | 0[4][2] |
Religiosos | 10[1][2] |
Religiosas | 178[1][2][4] |
Presidente da Conferência Episcopal | Paul Desfarges[5] |
Núncio apostólico | Alfred Xuereb[6] |
Códice | MA |